Partido dos Trabalhadores

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sábado, 16 de novembro de 2013

PORQUE NÃO CASSAM VANDO CANABRAVA!

Na crônica político-legislativo-eleitoral são-sebastiãoense comenta-se que o vereador Vando Canabrava (PTB) estaria prestes a ter o seu 1º mandato cassado por seus pares, por faltar-lhe decoro no exercício parlamentar.
Claro!
Os comentários estão apenas no âmbito do folclore político-legislativo são-sebastiãoense. São só mais algo para alguém relembrar-se das “Sessão Cochicho”, “Sessão Fantasma” ou “Sessão Corisco”.
A tal cassação não acontecerá, como se verá, posto sua divulgação está mais na dimensão do “meter medo no garoto”, como diria o radialista Alves Correia, ou a “Câmara tergiversa para esconder as suas próprias estripulias” diria algum cientista político-legislativo, daqui, dali e d’lém mar.
Em verdade a pergunta da população é como uma Câmara Municipal que, senão todos os seus integrantes, uma parte deles, estaria praticando crimes contra a administração pública, infração político-administrativa, crime de responsabilidade e improbidade administrativa poderia cassar alguém por suposta falta de decoro parlamentar?
Não cassarás, diria algum mandamento religioso!
Até porque quebra de decoro parlamentar não teria havido.
Pelo que fiquei sabendo nos zunzuns é que o vereador Vando teria cobrado de seus pares uma melhor atuação parlamentar. E da administração municipal uma total mudança de postura, no sentido de cumprir as promessas eleitorais, como a da bolsa-família municipal, dentre outras, bem como voltar as ações municipais para o real interesse da coletividade; que o interesse público estivesse realmente a nortear a administração; que se cumprissem diversas leis, inclusive municipais. E por aí foi...
Sem traquejo parlamentar – e até mesmo de atuação partidário-social - teria rasgado algum documento que estaria em tramitação naquela Casa legislativa. Algo desnecessário - sim, é verdade - mas de dimensão bem inferior a de outras ações “espúrias” que ali são praticadas.
Ah!
Sim, o vereador também teria usado alguma expressão vocabular grosseira, mas de cunho costumeiro na nossa sociedade, infelizmente. Uma das expressões usadas na tribuna da Câmara teria sido “febre do rato”, que na sua duplicidade de sentido pode ser usada para elogiar ou para criticar alguém por suas atitudes de Inteligência ou de desonestidade.
Aliás, a referida expressão é tão nacional que se tornou título de bom filme brasileiro, que está indicado para premiação na Academia Brasileira de Cinema, em breve.
Na dimensão político-legislativa, os objetivos da divulgação boca a boca da inverossímil  cassação do parlamentar seria então, no primeiro momento, “meter medo, mas não adianta”, segundo ouvi de uma pessoa atenta aos fatos,  e, num segundo instante, fazer parar as reivindicações de um jovem parlamentar, que  - a seu modo, logicamente - cumpre realmente o seu mandato e as promessas que fez na campanha.
A dimensão político-eleitoral – o único real motivo da não-cassação - demonstra um real entrave que impede a efetivação do possível desejo da maioria da Câmara cassar o mandato de Canabrava. Esse segundo aspecto é publicamente inconfessável e, por isso, não ganhou o boca a boca.
O referido silêncio decorre das 1ª e 2ª suplências serem do Partido dos Trabalhadores, que reassumiria o mandato naquele Poder. Pela importância dada pela campanha da situação a não-reeleição do André Bomfim e à quase certa eleição de Dijailson José, inclusive com sentimento mais comemorativo à derrota do PT que própria vitória, comprovam a assertiva e fazem o Vando permanecer na Câmara, apesar de aparentemente trazer algum “desconforto” à gestão municipal e à própria Câmara.
Espera-se apenas que ele – Vando - continue a exigir de seus próprios pares uma mudança de comportamento na legislatura e da gestão municipal mais moralidade administrativa e o cumprimento do dever de fazer uma gestão honesta e de real melhoria das políticas públicas.
Se conseguir, obrigado!
Com certeza, dirá toda a sofrida população.  


>José Paulo do Bomfim – são-sebastiãoense e Secretário de Formação Política do Partido dos Trabalhadores; texto escrito e divulgado em 16 de setembro de 2013 (aniversário de 18 anos do PT são-sebastiãoense)

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