Partido dos Trabalhadores

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sábado, 17 de janeiro de 2015

O GOLPE DE VEJA NA ELEIÇÃO DE 2014



Fora da rotina, a última edição de Veja, antes do segundo turno, chegou às bancas na sexta. Viralizada na internet, a capa passava de mão em mão como verdadeira. Tudo foi meticulosamente organizado pelo Grupo Abril, numa operação político-midiático-golpista. Sem regulação da mídia, viveremos o sobressalto permanente das tentativas de golpe, de desrespeito às urnas e às decisões soberanas das maiorias, de destruição de reputações e irresponsabilidade no exercício do jornalismo
O exemplar de Veja chegou às bancas na sexta, 24 de novembro, fora da rotina: sempre chega sábado. Não há dúvida de que a revista pretendia entregar munição ao candidato Aécio Neves e pautar o restante da mídia, cuja maior parte nunca regateou esforços para eleger o tucano. Era uma operação destinada a derrotar Dilma, pouco importando a veracidade da informação. E a publicação em si, como já demonstramos, era já um acréscimo, uma vez que a notícia estava devidamente divulgada, viralizada na internet, potencializando toda a carga de ódio e intolerância presente nas hostes aecistas. O Grupo Abril tinha absoluta consciência dos seus resultados.

A capa, certamente pensada e repensada pelos editores, é um primor de criação golpista: criminaliza Dilma e Lula da forma mais abjeta possível. Quem lida com jornalismo sabe que cada momento da edição tem vida própria. A capa é essencial a qualquer revista, e fala por si. Esta, a do golpe, esticou a corda no limite em sua editorialização e tentou de todo modo investir em seu apelo estético-emocional. Foi preparada para servir de munição, para caminhar com as próprias pernas, servir à campanha adversária, como serviu.

Reproduzida amplamente – milhões de exemplares chegaram a diferentes pontos do país como resultado de uma produção centralizada –, a capa tornou-se um eficiente instrumento em mãos de militantes aecistas. Produção centralizada sem que se identifique onde era esse núcleo central. Ainda há de ser revelado, que a verdade tarda, mas não falha. E o jornalismo, façamos uma pausa para dizer isso, tem o condão de fazer acreditar que lida com a verdade. Parece verdade. Mesmo quando seja a mais deslavada mentira, mesmo quando mistificação. Não é fácil à sociedade distinguir o quanto de real existe em cada matéria, em cada reportagem, em cada texto, e às vezes, quando se dá conta, os resultados pretendidos já foram alcançados.

A capa passava de mão em mão como verdadeira, vinda de um ente poderoso, um órgão de comunicação, não era (não?) proveniente da direção da campanha de Aécio. Não aparecia como tal. Podia, e creio foi, ser recolhida como expressão da verdade – e influir decisivamente no resultado eleitoral, em especial no contingente dos indecisos. Inocência, aqui, não cabe. Sabe nada, inocente. Tudo foi meticulosamente pensado e organizado pelo Grupo Abril, numa operação político-midiático-golpista, não custa insistir.

Há um lado gráfico tenebroso, apelativo. Há o fundo negro, em meio ao qual surgem as fotos tensas, de Dilma e de Lula, escolhidas a dedo, pouco mais da metade dos rostos de cada um, como se surgissem das trevas. Ao preenchermos buracos, nossa imaginação vê o editor dando ordens: “Pegue aí as piores fotos que temos no arquivo”. A foto de Dilma, parece, foi repaginada, para bem pior. O “selo”, acima da chamada, é “Petrolão”. E a chamada, caprichada para a incriminação: “O doleiro Alberto Youssef, caixa do esquema de corrupção na Petrobras, revelou à Polícia Federal e ao Ministério Público, na terça passada, que Lula e Dilma Rousseff tinham conhecimento das tenebrosas transações na estatal”. E logo abaixo a manchete propriamente dita, em vermelho: “Eles sabiam de tudo”.

Veja caprichou. A capa era o principal instrumento a ser colocado nas ruas, sabia disso. A melhor peça publicitária da campanha de Aécio. De graça. Nem em nossos exercícios de imaginação dá pra especular se Aécio chegou a ver a capa antes de ser disparada. Os dirigentes da campanha do tucano não podiam querer algo melhor, isso é possível dizer com segurança. Senão nos detalhes, com certeza tinham conhecimento do que viria. Uma operação dessas não surge assim como uma tempestade em dia de céu azul, sem uma concertação. Afinal, tinha o objetivo político de ajudar uma candidatura, que precisava ser avisada para tomar as providências, sobretudo a providência da distribuição da capa. Que poderia ser oferecida pelos próprios organizadores do golpe midiático, mas isso não se pode afirmar porque não confirmado. A imaginação, nesse caso, se contém.

Mais que o texto interno, importava a capa, a manchete “Eles sabiam de tudo” e a composição, vá lá, artística, incriminatória de Lula e de Dilma, de modo, insista-se, a interferir numa eleição em que as pesquisas davam a presidenta com coisa de 8, 9 pontos à frente. A operação golpista pretendia, já se disse, tirar essa diferença e dar a vitória a Aécio, candidato da revista e de toda a mídia hegemônica. O jornal O Globo do sábado 25 dá título esclarecedor, revelador da importância da capa como instrumento publicitário da campanha tucana. “PSDB distribui panfletos com capa de revista em todo o país” é o título da matéria de Cristiane Jungblut, enviada especial a Belo Horizonte para acompanhar manifestação tucana. Um subtítulo esclarece: “Campanha de Aécio aposta que reportagem de Veja vai desgastar Dilma”.

Atos semelhantes, organizados pelos tucanos, com distribuição massiva da capa de Veja, foram realizados também em São Paulo, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. No vão do Masp, em São Paulo, é colocado um banner da capa da revista com cerca de 5 metros de altura. Milhões de exemplares da capa espalharam-se pelo país. O golpe caminhava. A campanha de Aécio e a revista Veja uniam-se nas ruas, numa ousadia sem limites. E sem nenhuma preocupação de dissimular a unidade político-midiática: Veja e o restante da mídia hegemônica na luta para derrotar a candidata Dilma Rousseff.
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AMÉRICA LATINA: O SIGNIFICADO DA VITÓRIA DE DILMA VANA ROUSSEFF



Em razão da dimensão econômica e populacional do Brasil, a reeleição de Dilma tem um significado geopolítico bastante relevante.  Com essa continuidade, persiste a visão estratégica da inserção soberana de nossos países e nossas economias no mundo globalizado, uma inserção como bloco, garantindo melhores condições para nossos povos e segmentos produtivos

Terminamos o ano de 2014 com resultados eleitorais bastante auspiciosos na região latino-americana e caribenha. A despeito de terem sido processos de intensa disputa, as eleições deste ano em El Salvador, Bolívia, Brasil e Uruguai inscrevem na história de nossa região a vontade inequívoca de nossos povos de continuidade das políticas antineoliberais, de inclusão social, combate à pobreza, de integração soberana entre nossas nações e de construção de um mundo multipolar, de paz e solidariedade.

A vitória da presidenta Dilma Rousseff, em razão da dimensão do Brasil, de sua economia e sua população, tem um significado geopolítico bastante relevante. Nossos adversários internos propuseram nesse processo eleitoral uma outra visão de política externa, diferente daquela que foi vitoriosa. Defenderam a subordinação da economia brasileira aos interesses das empresas multinacionais, através da inserção nas cadeias produtivas internacionais, implicando de imediato em maior abertura comercial, políticas de austeridade, proteção aos investidores, flexibilização de direitos e redução do papel do Estado na vida dos povos.

Propugnaram ainda o abandono da prioridade ao Mercosul e aos processos de integração latino-americana e caribenha através da Unasul e da Celac. O melhor exemplo, simbólico mesmo, foram as críticas aos investimentos no Porto de Mariel, em Cuba, que gerou inúmeros empregos brasileiros e vai contribuir para um enorme salto de qualidade para o escoamento de produtos latino-americanos nos fluxos comerciais entre nossa região e o mundo, além de ganhos de competitividade e produtividade.

Assim, a continuidade de uma visão de política externa iniciada pelo presidente Lula e seguida pela presidenta Dilma terá um impacto altamente positivo para toda a região. Essa visão tem como horizonte estratégico a inserção soberana de nossos países e nossas economias no mundo globalizado, uma inserção como bloco, garantindo melhores condições para nossos povos e segmentos produtivos.

Certo é que novos desafios se colocam para dar um salto de qualidade nessa caminhada. Serão necessários passos decisivos para o avanço da integração continental, como a criação e estimulo às cadeias produtivas regionais, integração através de obras de infraestrutura, integração energética, a criação do Banco do Sul, o empenho para a consolidação da Unasul e da Celac .
Um outro impacto altamente positivo dessa vitória é o papel que joga o Brasil na construção de um sistema internacional multipolar, assegurando os interesses nacionais e dos demais países em desenvolvimento, bem como na construção de um mundo de paz e solidariedade. Nosso país tem se consolidado como líder na reforma das instituições multilaterais, e a criação, por exemplo, do banco do Brics, com a presidência do seu conselho ocupada pelo Brasil, criará um outro paradigma de instituição financeira diferente do FMI.

Igualmente exemplo de ousadia política nesse rumo foi a última reunião do Brics aqui no Brasil, quando a presidenta Dilma recebeu chefes de Estado dos países do grupo e de países latino-americanos, além do quarteto dirigente da Celac. Ou seja, nessa ocasião, a presidenta Dilma, além de líder global, consolidou-se como liderança de toda a nossa região latino-americana e caribenha em defesa de nossos povos e países.

Por fim, a continuidade da tradição pacífica de nosso país e da política externa inaugurada pelo presidente Lula no campo da construção de soluções negociadas para os conflitos em regiões sensíveis como o Oriente Médio é outra boa notícia para aqueles que defendem a paz e a democracia. Cumprirá cada vez mais ao Brasil o papel de ator global relevante para um mundo de paz.

Monica Valente é secretária de Relações Internacionais do PT
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IMPRENSA2015-ALTERCOM DEFENDE MELHOR DISTRIBUIÇÃO DA PUBLICIDADE GOVERNAMENTAL



São Paulo – O editor da revista Fórum e presidente da Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores da Comunicação (Altercom), Renato Rovai, em entrevista à Rádio Brasil Atual nesta sexta-feira (16), fala sobre manifesto à sociedade brasileira em que são listadas reivindicações para a aplicação de verbas publicitárias do governo federal em mídias alternativas.
O documento defende a aplicação de 30% dessas verbas em mídias não vinculadas às grandes empresas de comunicação. Segundo Rovai, essa é uma reivindicação que vem desde a Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), em 2010, para que os critérios para a distribuição de recursos publicitários não sejam apenas relativos à audiência, mas leve também em consideração o princípio da democratização da informação.
O editor da revista Fórum cita como exemplo a política de compras de merenda escolar por parte dos governos, em que a legislação determina que 30% dos alimentos sejam oriundos da agricultura familiar. Rovai compara com o panorama da comunicação e afirma que "não se pode comprar toda a publicidade apenas dos grandes veículos, porque senão sufoca os pequenos".
Outro problema apontado pelo presidente da Altercom é a falta de critérios técnicos na distribuição das verbas de publicidade. "A verdade é que se tem, hoje, uma distorção muito grande, não só do ponto de vista das empresas que recebem as verbas publicitárias, como também dos meios".
"A televisão recebe mais de 60% de verbas publicitárias do governo federal, pelos dados que a gente tem disponível mais facilmente. E, hoje, a TV aberta não representa 60% da comunicação total do país. Não representa, provavelmente, nem 30%". Rovai aponta, ainda, como agravante o fato de apenas uma das emissoras deter cerca de um terço de todo esse montante. "Isso deveria, inclusive, ser inconstitucional, como é em muitos países."
Rovai ressalta que países importantes, não só aqueles acusados de 'bolivarianismo', como Inglaterra, França, Suécia, Portugal, e até mesmo os Estados Unidos, adotam legislações e mecanismos que visam a coibir a concentração no setor.  "Se a TV passa dos 30% de audiência, tem que se vender parte dela. Tem restrições de diferentes ordens. Aqui não. É terra de ninguém e alguns poucos têm interesse que se mantenha dessa forma".
Sobre as acusações daqueles que são contrários à democratização e dizem que qualquer controle poderia resultar em censura, o jornalista rebate. "É um escudo que eles utilizam para interditar o debate. Toda a tradição da esquerda jornalística, das pessoas que atuam na área da defesa dos movimentos populares, é democrática."
"Sempre tivemos posições distintas perante esses temas, diferentemente desses veículos que hoje ‘clamam’ pela democracia, que se dizem contra a censura, mas que cresceram durante a ditadura militar, onde as pessoas eram torturadas, assassinadas, jogadas ao mar. Ficaram calados não porque existia censura, mas porque defendiam a censura", frisa Rovai.
O jornalista afirma que existe censura, sim, para movimentos e temas que não encontram voz nos veículos tradicionais. "Nós temos que ter um número maior de vozes, independente se o governo é A, B ou C. Independente, inclusive, da questão política. Não estou defendendo que apenas veículos de determinadas posições ideológicas tenham acesso a esses recursos".
Voltando a tratar da falta de critérios técnicos na distribuição de recursos para veículos de comunicação, Rovai alega que "essa suposta técnica é baseada em falsos elementos da realidade. Está muito mais baseada em um histórico anterior do que na audiência real de hoje", quando os grandes grupos não seria "nem sombra do que foram no passado" e seguem recebendo vultosos montantes.
Lançado o manifesto, a Altercom deve encaminhar o documento para a presidenta, governadores e prefeitos, para as secretárias de comunicação das três esferas, além de de parlamentares, em um esforço para promover o debate. Outra iniciativa é a realização de um grande seminário, com a presença de especialistas estrangeiros, sobre regulação e financiamento dos meios de comunicação, a ser realizado em março.
Ouça a entrevista completa da Rádio Brasil Atual:
http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2015/01/entidade-defende-desconcentracao-na-aplicacao-de-publicidade-governamental-5903.html

SãoSebastião-AL2015-Polícia Federal prende quadrilha por fraudes no seguro-desemprego



A Polícia Federal prendeu, nesta quinta-feira (15), seis pessoas por desviar R$ 15 milhões do seguro-desemprego. Além disso, a operação acarretou o bloqueio do pagamento de três mil benefícios previdenciários.

A operação batizada de MAC 70 foi deflagrada na manhã desta quinta, em Brasília. De acordo com a polícia, as fraudes eram praticadas com o apoio de funcionários do Sistema Nacional de Emprego (Sine) e do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

As fraudes foram identificadas pelo Ministério do Trabalho, que efetuou a denúncia e suspendeu o pagamento dos benefícios envolvidos. As investigações tiveram início em outubro do ano passado.
Os suspeitos foram presos com mandados de prisão temporários expedidos pela Justiça, a pedido da Polícia Federal. Eles devem responder pela inserção de dados falsos em sistema de informação oficial e associação criminosa. Além disso, os envolvidos deverão ressarcir os prejuízos ao Tesouro.
 
No total, a justiça expediu 30 mandados, sendo 15 de busca e apreensão, 11 de condução coercitiva (à força) e quatro de prisões temporárias. Durante a operação, foram apreendidos R$ 127 mil, uma arma, carros, documentação e remédios não autorizados.

A polícia apurou que os beneficiários cujos dados foram utilizados na aplicação do golpe são reais. Ainda não há confirmação se eles tinham conhecimento da utilização fraudulenta dos dados e se participavam ou não do esquema.
 
Por Márcio de Morais, da Agência PT de Notícias
http://www.pt.org.br/pf-prende-quadrilha-por-fraudes-no-seguro-desemprego/

domingo, 11 de janeiro de 2015

SãoSebastião2015-PT-Estudos-CDL-CONVIDADAS, COM ENTREGA DO CONVITE À PESSOA



Relação de FILIADOS e FILIADAS CONVOCADOS e de pessoas CONVIDADAS para o IV Curso de Noções sobre Direito Legislativo Municipal promovido pelo PT de São Sebastião, Alagoas

01
José Paulo do Bomfim
 Entregue
02
Manoel Avelino Silva
 Entregue
03
Paulo Henrique da Silva Bomfim
 Entregue
04
 Adenil Rocha
 Entregue
05
José Mateus da Silva Bomfim
 Entregue
06
Mesbla Kaldas
 Entregue
07

 Entregue
08
Arnaldo dos Santos
 Entregue
09
Valter Bomfim Vital
 Entregue
10
Mariana da Silva Bomfim
 Entregue
11

 Entregue
12
Djailson José da Silva
 Entregue
13
Jacinto Lino dos Santos
 Entregue
14
Célio Roberto
 Entregue
15
 Gabriel Souza Santos
 Entregue
16


17
José André Araújo do Bomfim
 Entregue
18
Jorge ("Caboje")
 Entregue
19
Márcia da Silva Bomfim
 Entregue
20


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Obs.: Na medida em que os convites forem sendo entregados, a presente listagem será alterada para inclusão dos nomes dos participantes.