Partido dos Trabalhadores

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quinta-feira, 7 de outubro de 2021

EMPOBRECIMENTO MESTRUAL versus DIGNIDADE MENSTRUAL

São temas de grandes lutas na sociedade e no Congresso Nacional, mas desprezado pelo presidente Bolsonaro.

Desprezo que causa muito sofrimento e prejuízos a milhões de mulheres País afora.

A seguir leia sobre as lutas da deputada pernambucana, Marília Arres, para cria instrumentos e meios de promover a saúde e a dignidade menstrual:

MARÍLIA ARRAES ARTICULA CONTRA VETO DE BOLSONARO À DISTRIBUIÇÃO DE ABSORVENTES

A deputada do PT de Pernambuco, autora do projeto que beneficia quase 6 milhões de mulheres, já iniciou mobilização no Congresso e junto à sociedade para derrubar o veto de Jair Bolsonaro. A deputada federal Marília Arraes (PT-PE) já iniciou uma mobilização ampla no Congresso e junto à sociedade civil para garantir a derrubada do veto de Jair Bolsonaro ao Projeto de Lei 4968/2019, de autoria dela, que cria o Programa Nacional de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual.

“Bolsonaro mostra que não tem um pingo de sensibilidade com as mulheres. Ele deixa clara toda a sua misoginia com esse veto. Não podemos nos calar, pois estamos tratando da vida, da dignidade de milhões de mulheres. Esse veto é um atentado contra todas nós e por isso não perdemos nenhum minuto. Já iniciamos as articulações e contamos com o valioso apoio da bancada feminina, independentemente de partidos. Vamos derrubar esse veto absurdo!”, afirma a deputada.

Misoginia é o ódio contra a mulher em geral ou a aversão ao contato sexual com as mulheres. Misógina é a pessoa que pratica a misoginia. A misoginia pode ser praticada por diversos tipos de ações, como depreciação, objetificação, descrédito da mulher ou vários tipos de violência: sexual, moral, física, patrimonial, psicológica etc..

O PL nº4968-2019, aprovado na Câmara e no Senado, garante a distribuição de absorventes higiênicos para 5,9 milhões de mulheres em todo o país. O veto do governo foi publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira.

Veto é a ação de discordância ou da “não assinatura” ou a “não sansão (assinatura)” de quem está no exercício do poder executivo (prefeito ou prefeita, presidente ou presidenta, governadora ou governador) com o conteúdo de um projeto de lei, aprovado pelo respectivo poder legislativo. Neste caso, o Presidente não concordou com a aprovação do projeto da deputada pernambucana.

“Quando trouxe a discussão sobre a dignidade menstrual para a Câmara, a deputada quis ampliar o debate sobre os direitos das mulheres. Por isso temos que continuar trabalhando para derrubar o veto de Bolsonaro e lutar contra mais essa atitude misógina do governo”, acrescenta Marília.

A ideia da parlamentar com o projeto é criar uma estratégia de promoção da saúde e atenção à higiene, com os objetivos principais de combater a precariedade (ou a pobreza ou o empobrecimento) menstrual, identificada como a falta de acesso ou a falta de recursos que possibilitem a aquisição de produtos de higiene e outros recursos necessários ao período da menstruação.

“Esse é um tema que deve ser discutido pelo poder público, mas essa não é a intenção do governo. O veto de Bolsonaro é um absurdo e atinge diretamente todas as mulheres do nosso país. Vamos continuar articulando no Congresso para derrubar esse ataque frontal contra as mulheres”, finaliza Marília. 

Assessoria da deputada federal Marília Arraes (PT-PE)


Um comentário:

  1. Contínua luta, em São Sebastião... Parabéns a tod@s pela defesa intransigente dos direitos da mulher!

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