Em razão de agradecimento por ter sido bem cuidado, paciente pernambucano
indica médico cubano para conduzir a Tocha Olímpica que passava pelo pequeno município
de Lagoa
Grande, que tem cerca de 3 mil habitantes. Leia a reportagem, a seguir:
“Cubano foi indicado por paciente de pequena cidade do Piauí, que estava agradecido com a sua atuação na cidade
Na última sexta-feira (3) o cubano Argélio
Hernandez Pupo levou a tocha olímpica em suas próprias mãos pelas ruas da
cidade de Lagoa Grande, no Pernambuco. Pupo é médico do sistema público de
saúde da pequena Vila Nova do Piauí (PI), cidade de apenas 3 mil habitantes.
O médico chegou ao Brasil há dois anos e meio pelo programa Mais Médicos, criado pela gestão
da presidenta eleita Dilma Rousseff (PT). O programa trouxe profissionais de
outros países para ajudar a resolver o problema da falta de médicos no interior
do Brasil. Nesse meio tempo, já foram mais de 18 mil novos médicos em 4.058
municípios.
Apesar do reconhecimento da população
sobre os benefícios do programa, o ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP-PR),
do governo golpista de Michel Temer (PMDB), já disse à imprensa que quer diminuir o número de médicos estrangeiros no programa,
de 13 mil para três mil.
Pupo foi indicado para levar a tocha
pelo paciente Solimar Acelino da Luz, como forma de agradecimento.
“Ele veio de Cuba. Ele é uma pessoa muito simples e
ganhou respeito e carinho do povo pelo seu profissionalismo e por tratar bem as
pessoas. Ele tem implementado a medicina preventiva, o que tem ajudado a
melhorar a saúde de todos”, afirmou Acelino no texto enviado ao Comitê
Organizador das Olimpíadas. O depoimento do paciente foi o que garantiu a
participação do médico no evento.
Segundo o médico, ele foi o primeiro cubano a
carregar a tocha olímpica. “Foi uma emoção muito grande participar. Foi um
acontecimento único na vida”, afirmou o médico.
Pupo afirmou estar muito satisfeito com o
atendimento na cidade. “Foi um gesto de agradecimento do Solimar em nome de
todos os cubanos que estão atuando no país”, disse ele.
Mais
Médicos
Criado em 2013, o Mais Médicos ampliou à assistência na Atenção Básica fixando médicos nas regiões com carência de profissionais. O programa conta com 18.240 médicos em 4.058 municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), levando assistência para cerca de 63 milhões de pessoas. Somando com os Residentes em Medicina de Família e Comunidade, esse número chega a 65 milhões de brasileiros beneficiados.
Criado em 2013, o Mais Médicos ampliou à assistência na Atenção Básica fixando médicos nas regiões com carência de profissionais. O programa conta com 18.240 médicos em 4.058 municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), levando assistência para cerca de 63 milhões de pessoas. Somando com os Residentes em Medicina de Família e Comunidade, esse número chega a 65 milhões de brasileiros beneficiados.
Além do
provimento emergencial de médicos, a iniciativa prevê ações voltadas à
infraestrutura e expansão da formação médica no país. No eixo de
infraestrutura, o governo federal está investindo na expansão da rede de saúde.
São mais de R$ 5 bilhões para o financiamento de construções, ampliações e
reformas de 26 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS).
Já as
medidas relativas à expansão e reestruturação da formação médica no país, que
compõem o terceiro eixo do programa, preveem a criação, até 2017, de 11,5 mil
novas vagas de graduação em medicina e 12,4 mil vagas de residência médica para
formação de especialistas com o foco na valorização da Atenção Básica e outras
áreas prioritárias para o SUS. Destas, já foram autorizadas 5.849 vagas de
graduação e 7.782 vagas de residência.
http://www.pt.org.br/trabalho-no-mais-medicos-leva-cubano-a-carregar-tocha-olimpica/
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