Em nota divulgada neste sábado, o Instituto Lula
individualizou a conduta de cada um dos repórteres de Veja que, nos últimos
anos, têm-se dedicado a atacá-lo; "O histórico de Veja e a ausência de
rápidas respostas da Justiça diante da publicação sistemática, por alguns
jornalistas, de mentiras, calúnias e difamações contra Lula permite que a
certeza de impunidade oriente a conduta de setores partidarizados da imprensa,
para promover perseguições políticas. Esse tipo de conduta prejudica o
debate público, o jornalismo brasileiro, a democracia e a própria liberdade de
expressão", diz o texto; confira a íntegra
Do Instituto Lula – Cinco jornalistas assinam texto
de capa da revista Veja dessa semana, que recicla pseudo-acusações mentirosas
contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Três assinam a matéria, mais
dois nomes aparecem no pé, como repórteres. Os cinco jornalistas têm histórico
de mentiras publicadas contra Lula. Quatro deles estão sendo processados pelo
ex-presidente, por terem publicado notícias falsas que atingem a reputação do
ex-presidente. O quinto adotou condutas ilegais contra familiares de
Lula, registradas em boletim de ocorrência policial.
Robson
Bonin, um dos que assinam a matéria, inventou em março deste ano que o
ex-presidente teria procurado o embaixador italiano para obter asilo político.
A matéria era uma ficção absurda, desmentida pelos fatos e pela Embaixada
Italiana (http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/ansa/2016/03/25/embaixada-desmente-veja-sobre-asilo-a-lula-na-italia.htm),
e errou até na fotografia do embaixador: total descompromisso com a verdade e
com o bom jornalismo.
O
ex-presidente apresentou queixa-crime contra Bonin e Daniel Pereira, outro que
assina o texto dessa semana, em julho de 2015, por se utilizarem desde
aquela época de uma inexistente delação premiada de Léo Pinheiro para atacar a
honra de Lula. Ou seja, faz quase 11 meses que Veja repete a mesma
ladainha apresentada na matéria desta semana como "novidade" (http://www.institutolula.org/lula-aciona-a-justica-contra-mentiras-de-veja ).
As informações da Veja contrastam com as da Folha de S. Paulo publicadas essa
semana, que indicam justamente o contrário, ou seja: a delação da OAS teria
"travado" como forma de pressão para uma delação direcionada contra o
ex-presidente: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/06/1776913-delacao-de-socio-da-oas-trava-apos-ele-inocentar-lula.shtml
Outro que
assina o texto é Thiago Bronzatto. Ele é processado por Lula desde maio de
2015, quando assinou matéria mentirosa na Época contra o ex-presidente (http://www.institutolula.org/lula-solicita-reparacao-de-danos-morais-contra-a-revista-epoca).
Nem a revista nem Bronzatto jamais corrigiram as várias mentiras apontadas
no texto “As sete mentiras da capa de Época sobre Lula” (http://www.institutolula.org/as-sete-mentiras-da-capa-de-epoca-sobre-lula).
Além disso, Bronzatto mentiu em contatos com a assessoria de imprensa do
Instituto Lula sobre a origem de documentos durante a apuração de outra matéria
da Época que também manipula informações (http://www.institutolula.org/o-lado-escuro-do-outro-lado-no-jornalismo-sensacionalista-de-epoca).
Bronzatto foi, por fim, interpelado judicialmente em outubro de 2015, por outra
matéria caluniosa contra o ex-presidente publicada na Época. Com esse
currículo, trocou o semanário da editora Globo pelo semanário da editora Abril.
Ulisses
Campbell e Hugo Marques assinam no pé do texto como repórteres da matéria.
Marques foi interpelado judicialmente por Lula também em outubro de 2015 (http://www.institutolula.org/lula-interpela-jornalistas-a-explicar-calunias-na-justica).
E Campbell é protagonista de um episódio sui generis em fevereiro de 2015,
quando inventou uma mentira sobre um inexistente sobrinho de Lula em coluna da
edição local da Veja em Brasília. Flagrado na mentira, tentou se aproximar da
família de Lula usando nomes falsos e invadiu um condomínio em Sorocaba dizendo
ser vendedor de livros. Campbell fugiu do local quando foi chamada a Polícia
Militar para apurar a invasão da residência. Mais informações sobre o episódio,
devidamente registrado em boletim de ocorrência, podem ser lidas aqui: http://www.institutolula.org/familia-de-frei-chico-registra-boletim-de-ocorrencia-contra-reporter-da-veja. A
edição local da revista Veja Brasília na época reconheceu que
Campbell mentiu e pediu desculpas aos leitores e parentes do ex-presidente
(http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/171903/Veja-admite-que-mentiu-e-pede-desculpas-a-Lula.htm).
Mas a edição nacional não pediu desculpas.
O
histórico de Veja e a ausência de rápidas respostas da Justiça diante da
publicação sistemática, por alguns jornalistas, de mentiras, calúnias e
difamações contra Lula permite que a certeza de impunidade oriente a conduta de
setores partidarizados da imprensa, pra promover perseguições políticas. Esse
tipo de conduta prejudica o debate público, o jornalismo brasileiro, a
democracia e a própria liberdade de expressão.
http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/236306/Lula-aponta-o-prontu%C3%A1rio-de-mentiras-de-Veja.htm
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