Ontem, 1º de
junho, a Presidenta Dilma Rousseff apresentou sua defesa no Senado. A petição
de defesa é um documento que contém 372 páginas.
A defesa é referente
ao processo de impítima em que adversários políticos ou mesmo só eleitorais e
parte da grande mídia tentam aplicar um golpe parlamentar ou institucional, já condenado
não só Brasil, mas em todo o mundo.
A imprensa
estrangeira tem dado muito destaque às atividades golpistas que acontecem no
Brasil atualmente.
A seguir leia
matéria sobre a protocolização da defesa ao Senado e também a própria defesa.
Ela é muito esclarecedora e didática.
"Dilma entrega sua defesa. Leia íntegra
O ex-ministro da Justiça e ex-advogado-geral da
União, José Eduardo Cardozo, entregou à Secretaria-Geral da Mesa do Senado a
defesa da presidente Dilma Rousseff no processo de impeachment que tramita na
Casa e deverá ser apreciado pelo plenário no segundo semestre; o documento tem
372 páginas; a defesa pede que as gravações realizadas pelo ex-presidente
da Transpetro, Sergio Machado, sejam incluídas no processo; os
áudios mostram o senador Romero Jucá (PMDB) afirmando que o impeachment é
para estancar a sangria da Lava Jato; no documento, a defesa de Dilma alega
ainda que as pedaladas fiscais não configuram crime de responsabilidade e que o
processo de impeachment tem “vícios de origem”, porque teria sido aberto por
“vingança” pelo presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB); Cardozo
afirmou também que a peça inclui uma "arguição de suspeição" contra o
relator do processo de impeachment no Senado, Antonio Anastasia (PSDB-MG)
Brasil247 - O ex-ministro
da Justiça e ex-advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, entregou à
Secretaria-Geral da Mesa do Senado a defesa da presidente Dilma Rousseff no
processo de impeachment que tramita na Casa e deverá ser apreciado pelo
plenário ainda este ano. O documento tem 372 páginas. A defesa pede que
as gravações realizadas pelo ex-presidente da Transpetro, Sergio Machado,
sejam incluídas no processo.
No documento, a defesa de Dilma alega que as
pedaladas fiscais não configuram crime de responsabilidade e que o processo de
impeachment tem “vícios de origem”, porque teria sido aberto por “vingança”
pelo presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
A defesa contém também transcrições da conversa
entre Machado e Jucá, divulgadas pelo jornal "Folha de S. Paulo", e
usa um dos trechos como espécie de epígrafe, uma citação antes de entrar na
defesa propriamente.
Em rápida entrevista após sair da Secretaria
Geral do Senado, Cardozo afirmou que a peça inclui uma "arguição de
suspeição" contra o relator do processo de impeachment no Senado, Antonio
Anastasia (PSDB-MG). "Agora vamos contestar juridicamente a indicação do
relator, que pertence ao mesmo partido de um dos autores do pedido de
impeachment [em referência ao jurista Miguel Reale Júnior."
Ele também cita que foram coletados depoimentos
de 50 testemunhas, entre técnicos do governo, que corroborariam a tese de que
não houve irregularidades na edição dos decretos que contêm a assinatura de
Dilma apontados como ilegais.
Após a abertura do processo, começou a contar um
prazo de 20 dias para Dilma entregar a defesa à comissão especial do
impeachment. O prazo se encerra nesta quarta (1º).
Nesta quinta-feira (2), a comissão especial do
impeachment se reúne para discutir o cronograma de atividades do colegiado
nesta etapa do processo – chamada de pronúncia –, na qual os parlamentares
decidem se a denúncia contra Dilma é ou não procedente e se deve ou não ser
levada a julgamento final.
http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/235706/Dilma-entrega-sua-defesa-Leia-%C3%ADntegra.htm
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