Neste domingo de Carnaval (15-2-2015), o Partido dos Trabalhadores
visitou filiados e filiadas, e simpatizantes, em diversos povoados deste
Município.
Foi a 1ª visita desse ano. Paulo
Bomfim, Dimas Francisco, Paulo Henrique e Manoel Avelino visitaram as
localidades: Gado Bravo de Baixo, Aldeia Olho d’Água do Tabuado, Bela Vista,
Terra Nova, Pontes, Flexeiras, Malhada d’Areia, Malhada da Onça, Banda de Lá e
Belisca Pau.
Durante as atividades da visita foram distribuídas informações
diversas sobre este Município, bem como o convite para o IV Curso de Noções
sobre Direito Legislativo Municipal (IV CDLM), que acontece no período de 1º de
março a 1º de maio de 2015, além de colher informações sobre cada comunidade,
que serão divulgadas à população para conhecimento de todos e todas.
Incrível! Fato que merece divulgação de imediato: a reclamação principal foi o fato das aulas ainda não terem se iniciado nas escolas municipais. As pessoas, inclusive, lembram que no ano passado as aulas também foram encerradas antecipadamente. Esse fato foi lembrado nos povoados Flexeiras, Belisca Pau e na comunidade do "Banda de Lá".
O Banda de Lá é um conjunto de cerca de 14 famílias que vivem no povoado Malhada da Onça, mas que ficam isoladas de alguma ação existente no próprio povoado, em razão da distância do centro do mesmo e de ficar na divisa com o Belisca Pau.
No Gado Bravo de Baixo foram visitados Maria “do Sindicato”,
Fernanda Ferreira e Damião Silva. Entregou-se texto sobre o dinheiro do PDDE da
escola Joaquim Nabuco, daquele povoado, bem como outras informações sobre o
Município.
Na Aldeia Olho d’Água do Tabuado, visitou-se Josernisse, Jicleane, Jenilson e Ana Paula. Distribuíram-se informações e conversou-se sobre a necessidade da população indígena ter um real representante na Câmara Municipal. Jenilson entendeu que a redução da votação do Neno Izidoro nas urnas do Canabrava representa a insatisfação da comunidade indígena com a atuação do vereador. O dinheiro do PDDE da escola Itapó também foi informado. Houve uma pergunta sobre o que era feito com o dinheiro. Informamos que a resposta está com o Conselho Escolar daquela escola.
No Bela Vista, que pouca gente conhece por esse nome e que é
homônimo de outro povoado existente entre os povoados Flexeiras, em São
Sebastião, e Olho d’Água do Mandacaru, visitaram-se a Valdice Teixiera que não
estava, conversando com pai da mesma senhor Graciliano Teixeira.
No Terra Nova distribuiu-se informações sobre o Dinheiro Direto na Escola, que a escola daquele povoado, Rui Barbosa, recebeu do FNDE.
No Flexeiras, estivemos na residência do
Ademário Gonzaga e Vera. O Mazinho estava participando do retiro de Carnaval da
Igreja Adventista do Sétimo Dia. Foi entregue à população a informação sobre o
dinheiro do PDDE daquela escola: Jaime de Altavila. Outras informações sobre
este Município e sobre a Câmara Municipal foram divulgadas. Ouviram-se elogios
e críticas ao vereador Moézio Santana.
No Malhada da Onça soubemos que o Zé Ferreira, filho do senhor
Antônio Ferreira, acidentou-se na ponte sob o riacho Perucaba. A motocicleta que
guiava enganchou-se no buraco existente naquela ponte e “por Deus não caiu
dentro do rio”, disse a senhora que pediu providências ao Prefeito e ao
Secretário Municipal da Área. Segundo ela, a “sorte” foi que o Zé Ferreira
sempre anda muito devagar e, por isso, não foi arremessado para dentro do
riacho.
Comentou-se também o acidente que vitimou o senhor Alfredo, mas que foi fora da ponte e que o mesmo não sabia dirigir direito. Mas, a notícia inicial sobre o acidente era de que ele havia se acidentado na ponte.
As pessoas também ficaram surpresas com os dinheiros do PDDE, da escola daquele povoado, 22 de Julho, e da José Félix de Carvalho Alves, na qual muitos jovens daquele povoado estudam.
Havia uma grande angústia da população, que estava esperando chegar o corpo de um dos moradores daquela comunidade. O Xavier. Ele faleceu em um “acidente de moto”, no Estado do Espírito Santo, onde estava trabalhado como motorista de uma usina. A funerária foi buscá-lo. A família e amigos esperavam velar o corpo.
Estivemos na casa da filiada e liderança sindical, Maria de Oliveira, a “Lia”, que recebeu informações e o convite para participar do IV CDLM.
No Banda de Lá, duas grandes reclamações: a falta de transporte para “as crianças” estudarem. “Elas vai (sic) a pé até a escola da Malhada da Onça”, disse uma das mães. A frase deixa claro que as pessoas residentes no Banda de Lá não têm o sentimento de pertencimento ao povoado em que moram: Malhada da Onça, evidentemente pelo descaso que a Prefeitura e a Câmara deixam a referida comunidade.
Realmente essa comunicada fica bem distante da escola e fica claro o sacrifício que as crianças a existente têm muita dificuldade de irem à escola. Por que a Secretaria Municipal de Educação não resolver esse antigo problema é a pergunta que nunca foi calada?
Como na visita anterior, a comunidade cobra que o prefeito Charles Regueira “pague’ a promessa de campanha e ali construa um chafariz. “Ele prometeu o poço”, afirmou a senhora Maria Porto, no que foi confirmada pela senhora Maria Pastora, com um “prometeu sim”. Dona Pastora arrematou: “ele vai voltar aqui”, referindo-se ao Prefeito.
As pessoas vão “pegar” água bastante distante da comunidade. Como vão?, perguntamos. De carroça de mão, de burro ou até de carro de boi, disse Eduardo Correia. Ele deixa claro que a comunidade está abandonada pela administração.
No Belisca Pau alguém pediu para a Prefeitura sinalizar sobre o perigo que é a ponte sob o riacho Perucaba. “Ela fica numa curva, mas não tem nenhum alerta”, disse o motoqueiro que não quis se identicar, com um “não precisa de nome não!”, disse. Foram distribuídas informações. Muita curiosidade despertaram os dinheiros deste Município em geral.
Mas, “não dizem que o dinheiro foi reduzido?”, perguntou uma das jovens ali residentes. Chamaram à atenção os dinheiros do PDDE da escola Maria Edelvita da Silva, daquele povoado, bem como o da escola Padre Anchieta, que fica no povoado Lagoa Seca e onde diversos jovens do Belisca Pau estudam. Ouviram-se reclamações sobre a não colocação do nome escola no muro da mesma, durante as obras da reforma. “Quem passa aqui não sabe que escola é essa”, disse o pai de um aluno.
A crítica mais veemente sobre o ainda não início das aulas neste Município foi feita por uma mãe que residente nesse povoado. Todavia, ela mesma reconheceu que “eu tenho culpa, pois não reclamado; apesar já ter sido orientada a procurar o Ministério Público, mas o promotor quase sempre não está aqui”, disse. Comentamos o fato do promotor que atua nesta Comarca ser substituto e que há tempos aguardamos uma audiência com a Procuradoria Geral de Justiça.
Quanto aos quebra-molas construídos no AL-110, afirmou-se que “foi bom!”. “Nunca mais ninguém foi atropelado ou morreu”, disse uma das moradoras vizinha à escola.
Bem...
No povoado Belisca Pau foram encerradas as atividades dessa 1ª visita do Partido dos Trabalhadores a filiados e filiadas, e à população em geral.
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