O resultado das
eleições de 2014 demonstrou que um dos quatro pontos que o PT propõe para a
Reforma Política, a paridade de gênero nos cargos eletivos, se tornou ainda
mais urgente. A ideia é corrigir essa distorção, reforçada no último pleito,
por meio de um projeto de iniciativa popular em fase de coleta de assinaturas.
Nos
governos estaduais, a participação feminina encolheu. Em 2010, duas mulheres
foram eleitas governadoras: Roseana Sarney, do PMDB, no Maranhão, e Rosalba
Ciarlini, do DEM, no Rio Grande do Norte. Na votação de domingo, nenhuma
candidata conseguiu se eleger no primeiro turno e apenas uma, Suely Campos, do
PP de Roraima, passou para o segundo turno, No dia 26, ela enfrentará Chico
Rodrigues, do PSB.
Em
2010, foram eleitas 52 deputadas para a Câmara, mas seis não estão em exercício
por motivos diversos, como licença ou renúncia para assumir outros cargos
públicos e ministérios. Desta vez, porém, o número de eleitas encolheu e apenas
46 mulheres vão assumir na próxima legislatura.
Atualmente,
o Senado tem dez senadoras, de um total de 81. No ano que vem, termina o
mandato de quatro delas, mas duas se reelegeram: Kátia Abreu (PMDB-TO) e Maria
do Carmo (DEM-SE). Ivonete Dantas (PMDB-RN) e Ana Rita (PT-ES) perderam a vaga.
Três mulheres conquistaram, agora, o primeiro mandato de senadoras: Rose de
Freitas (PMDB-ES), Simone Tebet (PMDB-MS) e Fátima (PT-RN). Com isso, o Senado
passará a ter 11 mulheres a partir de fevereiro do ano que vem.
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