Partido dos Trabalhadores

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domingo, 12 de abril de 2020

REDUÇÃO DE SALÁRIO E FIM DA AJUDA DE CUSTO


E AGORA?
Bem...

Todos e todas sabem que o vereador Vando Canabrava responde a “processo de ética”, por ter devolvido à Câmara dinheiro que tem o seu gasto fraudado, segundo o próprio parlamentar.

Se alguém perceber, esse é de fato o enorme problema da Câmara para tirar o mandato do vereador. Aplicar-lhe um golpe parlamente, que poderá se transformar em pesadelo.

Como provar o correto gasto dos dinheiros da “Ajuda de Custo” ou da “Verba de Gabinete” ou de “Serviços Parlamentar” ou de “Assistência do Vereador” ou do “Dinheiro da Gasolina”?

Até mesmo o nome da verba, não se sabe, porque vereadores e vereadoras o escondem. Se não podem comprovar a correção das despesas, esconder é a sutil saída. Mesmo estranho, enganar, pode colar.

A prestação de contas – ou a documentação das despesas – alguém já a viu? Subterfúgios, retóricas e serviço de silenciamento são produzidos, mas o cumprimento do dever e da obrigação de prestar contas, não.

Os fatos acima, coincidiram com uma proposta de pré-candidaturas do PT. Elas dizem que reduzirão em 50%, pela metade, os próprios salários, se eleitas. Na oportunidade, a pré-candidatura Manoel Avelino disse que abrirá “mão de todo o salário” ou subsídio. Questionado, arrematou um “nunca precisei disso para viver, trabalho de vigia”.

Os fatos trouxeram necessária reflexão. Estranhamente, a grande maioria se manifestou pela não redução dos salários e ninguém defendeu o “abrir mão de tudo”.

2 manifestantes propuseram que o salário fosse o mínimo, “até porque vereador não faz nada mesmo”, disse um deles. 6 ficaram no sentido de o salário ser alto, mas necessário ao desenvolvimento das atividades parlamentares.

A grande maioria opinou sobre o fim do dinheiro jogado para cima ou, digamos, da Verba de Gabinete!

Perguntei-me, então: estas pessoas estão, de verdade, a favor de algum outro modelo de legislativo municipal ou estão apenas impressionadas com o dinheiro, “no ar” e não na carteira, escondido?

Enfim, não vi ninguém dizer, mas cadê a prestação de contas da Câmara?

À pergunta, “Qual a norma que regulamentou a criação e os gastos desse dinheiro?”

Bem...

A ela, ainda não houve resposta da Câmara.     

Bem... Desculpe-me.... Mas, no próximo, falarei sobre o título deste texto.

Um comentário:

  1. Parabéns, Senhor Presidente, por mais um texto, Aliás, pela relevante contribuição política à transformação social que tanto Sebastião precisa. Na verdade, essa questão econômica, no legislativo é apenas a ponta do iceberg da gestão do dinheiro público. Há muito, ainda, o que se fazer, nessa sonhada reforma políto-cidadã.

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