Ontem,
à noite, o Psol (Partido Socialismo e Liberdade) e o PT (Partido das
Trabalhadoras e dos Trabalhadores) debateram aspectos das atuais conjunturas,
nacional e municipal.
O
Presidente do PT, Dimas Francisco, esteve ausente, em razão de ter ido para as
aulas da Faculdade Cesmac, em Arapiraca, onde cursa Direito.
Política comunitária – Nesse tema,
analisaram-se os avançados trabalhos de rearticulação da Associação Comunitária
do Bairro Peroba. Pendentes apenas os registros das averbações da alteração
estatutária e da Ata de Eleição e de Posse das novas instâncias gerenciais
daquela entidade.
Manoel
Avelino, atuante Presidente da Associação Comunitária do Bairro São José, e
Pedro Nascimento, do Peroba, enfatizaram as dificuldades financeiras para
reorganizar, como é o caso, ou mesmo organizar, cada associação, em razão do
déficite de acesso à documentação existente ou mesmo a sua completa
inexistência.
Programa de Sementes - Parte das
sementes chegou, comunicou Manoel Avelino, da Associação São José. Disse que o
pedido foi protocolizado na Secretaria de Estado da Agricultura (Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural
Sustentável de Alagoas ou “Nova Emater”,
em Penedo).
O pedido
foi de 9.850 quilos de sementes. No entanto, a Seagri forneceu apenas 1.200
quilos, sendo 200, de feijão de corda, 500, de milho e 500, de feijão de
arranca. Segundo Avelino, em relação a 2015, quando foram fornecidos 990
quilos, houve um aumento da quantidade fornecida em 2016.
Segundo
ainda Avelino, a sementes serão brevemente distribuídas a associados e
associadas. Possivelmente, a distribuição seja na segunda-feira, próxima.
Política partidária - Inicialmente,
identificou-se sobre quais partidos, atualmente, compõem espectro da esquerda
brasileira, abrangendo e envolvendo atuações cotidianas que vão de atuação com
característica de centro-esquerda, esquerda, extrema-esquerda e ultraesquerda.
A
polêmica questão do abortamento estaria sendo debatida nessas dimensões entre
os partidos da esquerda. De forma majoritariamente, PT e PSOL são pela “descriminalização”
do abortamento, vez que, com a criminalização existente, praticamente só são
punidos casais pobre e sem as devidas informações, inclusive de saúde pública.
Nessa
dimensão de “espécies” de esquerda, alguns partidos foram citados: PT (Partido dos
Trabalhadores), Psol (Partido Socialismo e Liberdade), PC do B (Partido
Comunista do Brasil), PCB (Partido Comunista Brasileiro), PSTU (Partido
Socialista dos Trabalhadores Unificados) e PCO (Partido da Causa Operária).
Alguns
articulistas entendem que para reverter a atual situação política a favor da
classe trabalhadora e, efetivamente, combater o golpe de estado parlamentar,
teria que haver um atuar conjunto dessas forças partidárias, juntamente com o
conjunto dos diversos movimentos sociais.
Assim,
há reconhecida necessidade da esquerda, com um todo, voltar-se para os
movimentos sociais, que, afinal, são quem mantém as esperanças e atuam na
construção de dias melhores, com a criação ou com a ampliação dos direitos sociais.
Política eleitoral em São Sebastião –
O quadro eleitoral está indefinido. No início, apresentaram-se as
pré-candidaturas: Erivânio Curtinho (PSD), Atla Lima (PMDB), Jaédson (PEN), Toinho
do Petrúcio (PV), Alves Correia (PT do B), Charles Regueira (PP), Paulo Jorge (PSOL)
e Dimas Francisco (PT).
Posteriormente,
o PT decidiu que não teria candidatura própria e faria aliança com PSD. Algo
que agora retornou à indefinição, em razão de mudanças entre o quadro de
filiados e de filiadas do Partido.
Oficialmente,
o PSOL retirou a sua candidatura.
O PEN
e o PV, no entanto, não se mobilizaram e, oficiosamente, desistiram de suas
candidaturas. Inclusive, não demostraram nenhum interesse em participar de
programa radiofônico para debater as pré-candidaturas.
Assim,
no momento, têm-se a candidatura da situação, Charles Regueira, e as
candidaturas do que seria a oposição, que têm problemas para evoluírem. Já se
chega a falar que são candidaturas de sublegenda da situação. Elas seriam
estimuladas pela situação para uma prejudicar a outra e, portanto, manterem de
modo reflexo a hegemonia a candidatura da situação, que contaria, inclusive,
como muito dinheiro para negociais eleitorais.
Na do PMDB
a dificuldade é que o partido está no cargo de vice-prefeito, mas a candidatura
do Atla é apresentada como da oposição. No PSD, a candidatura de Erivânio se
coloca também como de oposição, mas a família do pré-candidato está fortemente
participando da atual administração.
A
candidatura do PT do B, também tem dificuldades. Seriam dois motivos
relevantes: o pré-candidato, Alves Correia, não reside no Município e aqui, até
ao menos recentemente, não convivia e, possivelmente, não saiba os reais
problemas municipais. Além de, até declarar-se oposicionista, ter sido o
artista que mais teve apoio da administração municipal, fazendo diversos shows.
Até mesmo mais do que os artistas locais.
No
entanto, apesar de convivência, aparentemente só artístico-comercial, a partir
do lançamento da sua candidatura, em maio do ano passado, Alves Correia foi impedido
de “fazer uma homenagem” - a primeira - à emancipação política deste Município,
há praticamente um ano.
A
percepção de candidaturas de sublegenda, começou a surgiu a partir do silêncio da
oposição, que, efetivamente, não cumpre o que seria o seu papel, formulando
denúncias sobre as mais diversas irregularidades cometidas pela situação e
também por não apresentarem nenhuma proposta de real mudança
político-administrativa à população.
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