Partido dos Trabalhadores

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sábado, 21 de maio de 2016

Esquerda2016--PSOL E PT SÃO-SEBASTIÃOENSES DEBATEM ASPECTOS DAS CONJUNTURAS MUNICIPAL E ESTADUAL



Ontem, à noite, o Psol (Partido Socialismo e Liberdade) e o PT (Partido das Trabalhadoras e dos Trabalhadores) debateram aspectos das atuais conjunturas, nacional e municipal.

O Presidente do PT, Dimas Francisco, esteve ausente, em razão de ter ido para as aulas da Faculdade Cesmac, em Arapiraca, onde cursa Direito.

Política comunitária – Nesse tema, analisaram-se os avançados trabalhos de rearticulação da Associação Comunitária do Bairro Peroba. Pendentes apenas os registros das averbações da alteração estatutária e da Ata de Eleição e de Posse das novas instâncias gerenciais daquela entidade.

Manoel Avelino, atuante Presidente da Associação Comunitária do Bairro São José, e Pedro Nascimento, do Peroba, enfatizaram as dificuldades financeiras para reorganizar, como é o caso, ou mesmo organizar, cada associação, em razão do déficite de acesso à documentação existente ou mesmo a sua completa inexistência.

Programa de Sementes - Parte das sementes chegou, comunicou Manoel Avelino, da Associação São José. Disse que o pedido foi protocolizado na Secretaria de Estado da Agricultura (Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural Sustentável de Alagoas ou “Nova Emater”, em Penedo).

O pedido foi de 9.850 quilos de sementes. No entanto, a Seagri forneceu apenas 1.200 quilos, sendo 200, de feijão de corda, 500, de milho e 500, de feijão de arranca. Segundo Avelino, em relação a 2015, quando foram fornecidos 990 quilos, houve um aumento da quantidade fornecida em 2016.

Segundo ainda Avelino, a sementes serão brevemente distribuídas a associados e associadas. Possivelmente, a distribuição seja na segunda-feira, próxima.

Política partidária - Inicialmente, identificou-se sobre quais partidos, atualmente, compõem espectro da esquerda brasileira, abrangendo e envolvendo atuações cotidianas que vão de atuação com característica de centro-esquerda, esquerda, extrema-esquerda e ultraesquerda.

A polêmica questão do abortamento estaria sendo debatida nessas dimensões entre os partidos da esquerda. De forma majoritariamente, PT e PSOL são pela “descriminalização” do abortamento, vez que, com a criminalização existente, praticamente só são punidos casais pobre e sem as devidas informações, inclusive de saúde pública.

Nessa dimensão de “espécies” de esquerda, alguns partidos foram citados: PT (Partido dos Trabalhadores), Psol (Partido Socialismo e Liberdade), PC do B (Partido Comunista do Brasil), PCB (Partido Comunista Brasileiro), PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados) e PCO (Partido da Causa Operária).

Alguns articulistas entendem que para reverter a atual situação política a favor da classe trabalhadora e, efetivamente, combater o golpe de estado parlamentar, teria que haver um atuar conjunto dessas forças partidárias, juntamente com o conjunto dos diversos movimentos sociais.

Assim, há reconhecida necessidade da esquerda, com um todo, voltar-se para os movimentos sociais, que, afinal, são quem mantém as esperanças e atuam na construção de dias melhores, com a criação ou com a ampliação dos direitos sociais.

Política eleitoral em São Sebastião – O quadro eleitoral está indefinido. No início, apresentaram-se as pré-candidaturas: Erivânio Curtinho (PSD), Atla Lima (PMDB), Jaédson (PEN), Toinho do Petrúcio (PV), Alves Correia (PT do B), Charles Regueira (PP), Paulo Jorge (PSOL) e Dimas Francisco (PT).

Posteriormente, o PT decidiu que não teria candidatura própria e faria aliança com PSD. Algo que agora retornou à indefinição, em razão de mudanças entre o quadro de filiados e de filiadas do Partido.

Oficialmente, o PSOL retirou a sua candidatura.

O PEN e o PV, no entanto, não se mobilizaram e, oficiosamente, desistiram de suas candidaturas. Inclusive, não demostraram nenhum interesse em participar de programa radiofônico para debater as pré-candidaturas.

Assim, no momento, têm-se a candidatura da situação, Charles Regueira, e as candidaturas do que seria a oposição, que têm problemas para evoluírem. Já se chega a falar que são candidaturas de sublegenda da situação. Elas seriam estimuladas pela situação para uma prejudicar a outra e, portanto, manterem de modo reflexo a hegemonia a candidatura da situação, que contaria, inclusive, como muito dinheiro para negociais eleitorais.

Na do PMDB a dificuldade é que o partido está no cargo de vice-prefeito, mas a candidatura do Atla é apresentada como da oposição. No PSD, a candidatura de Erivânio se coloca também como de oposição, mas a família do pré-candidato está fortemente participando da atual administração.

A candidatura do PT do B, também tem dificuldades. Seriam dois motivos relevantes: o pré-candidato, Alves Correia, não reside no Município e aqui, até ao menos recentemente, não convivia e, possivelmente, não saiba os reais problemas municipais. Além de, até declarar-se oposicionista, ter sido o artista que mais teve apoio da administração municipal, fazendo diversos shows. Até mesmo mais do que os artistas locais.

No entanto, apesar de convivência, aparentemente só artístico-comercial, a partir do lançamento da sua candidatura, em maio do ano passado, Alves Correia foi impedido de “fazer uma homenagem” - a primeira - à emancipação política deste Município, há praticamente um ano.

A percepção de candidaturas de sublegenda, começou a surgiu a partir do silêncio da oposição, que, efetivamente, não cumpre o que seria o seu papel, formulando denúncias sobre as mais diversas irregularidades cometidas pela situação e também por não apresentarem nenhuma proposta de real mudança político-administrativa à população.

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