Partido dos Trabalhadores

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sábado, 8 de agosto de 2020

GENOCÍDIOS E CRUELDADES RESULTAM DAS AÇÕES E DAS OMISSÕES DE BOLSONARO

Nessa data - oito do oito - que marca mais de 100 mil mortes, continuam expostos as crueldades e os genocídios praticados de Bolsonaro e sua turma.

Mas essas ações e essas omissões deles são de antigo conhecimento de qualquer pessoa que se preocupa com melhores condições sociais e com a existência de direito sociais, que dão concretude à vida digna para todas e todos.

Crueldades!? 

Sim, basta lembrar do veto ao projeto da lei que fixavam uma indenização de R$50 mil reais a profissionais da saúde que ficarem permanentemente incapacitadas(os), em razão do seu trabalho na pandemia. Ou o pagamento da referida indenização à família de cada profissional, se ele ou ela veio a falecer. Além desse veto, diversas outras situações podem ser citadas.

Genocídios!?

Sim, basta um questionamento pessoal de cada de nós sobre as situações que levaram à morte de mais de 100 mil pessoas, já nessa manhã desse 2º sábado de agosto, às vésperas do Dia dos Pais-mãe e das Mães-pai.

Para compreender esses genocídios evidentes, basta verificar o baixíssimo gasto dos dinheiros emergenciais para enfrentar o coronavírus. Essa baixíssima “execução orçamentária” ou o pouco dinheiro que foi investido nos serviços de saúde para enfrentamento do coronavírus.

Algo assim: de cada R$10 reais foram gastos apenas R$3. Mas os banqueiros receberam “R$9 de cada R$10 reais”. Uma análise às aprovações dos dinheiros e às utilizações deles, comprova ou, no mínimo, dá indicações de o porquê das 100 mil mortes.  

A seguir leia uma esclarecedora matéria publicada na página nacional do PT sobre o veto aos R$50 mil reais. 

"HERÓI DA LINHA DE FRENTE, PROFISSIONAL DA SAÚDE É DESPREZADO POR BOLSONARO

Presidente vetou projeto de lei que estabelece compensação financeira de R$ 50 mil para médicos, enfermeiros e técnicos incapacitados permanentemente por causa da Covid-19 e para famílias de trabalhadores que morreram em decorrência da doença.

Bancada petista na Câmara denuncia crueldade. “Na caneta do presidente Bolsonaro veio um tapa no rosto de cada trabalhador de saúde”, critica Alexandre Padilha (PT-SP), coautor do projeto com Reginaldo Lopes (PT-MG).

“O veto (ou não concordar com a aprovação do projeto) mostra o desrespeito do presidente com quem está na linha de frente de combate ao vírus. Para Bolsonaro, é cada um por si e Deus por todos e todas. Só não mexam com a família dele”, diz José Guimarães (PT-CE), líder da minoria.


Expostos diariamente à letalidade do coronavírus, trabalhadores da área de saúde que atuam na linha de frente precisam enfrentar a pressão do risco de uma contaminação a todo momento enquanto lutam para salvar vidas. Ignorando o sacrifício de auxiliares, técnicos de enfermagem e de médicos no momento mais grave da crise sanitária, o presidente Jair Bolsonaro voltou a abrir o saco de maldades de seu governo para vetar Projeto de Lei 1826/2020, que estabelece  compensação financeira de R$ 50 mil para profissionais de saúde incapacitados permanentemente por causa do Covid-19.

Além de trabalhadores de saúde, o projeto de autoria do deputado  Reginaldo Lopes (PT-MG) determina que a União também pague a indenização a dependentes do profissional em caso de óbito. “Desde o princípio, Bolsonaro negligenciou o combate à pandemia”, denuncia Lopes.

“Ele descumpriu recomendações de saúde e incitou aglomerações, fez de tudo para atrapalhar a vida dos trabalhadores e trabalhadoras que se dedicam a salvar vidas. Agora, veta o projeto que foi aprovado para garantir indenização aos profissionais afetados diretamente pela pandemia e as suas famílias em caso de morte”, acusa o deputado.

“Na caneta do presidente Bolsonaro hoje veio um tapa no rosto de cada trabalhador de saúde”, critica o deputado Alexandre Padilha (PT-SP), coautor do projeto. “Em nenhum momento, os argumentos do veto foram apresentados durante a tramitação do projeto no Congresso Nacional, o que é uma postura covarde”, argumenta.

Não é a primeira vez que Bolsonaro exibe sua perversidade contra o povo brasileiro. Em julho, ele vetou dispositivos do Projeto de Lei 1142/2020, da deputada federal Rosa Neide (PT-MT), que garantia medidas emergenciais voltadas aos povos indígenas. Entre outros vetos, Bolsonaro retirou a obrigação do acesso das aldeias à água potável e do fornecimento de materiais de higiene, de limpeza e de desinfecção de superfícies em aldeias ou comunidades indígenas.

Também no início do mês passado, ao sancionar lei que estarrece uso de proteção facial no país, o presidente vetou a obrigatoriedade do uso da máscara de em sedes de órgãos e entidades públicas e em estabelecimentos comerciais, industriais, templos religiosos, instituições de ensino e outros locais fechados em que haja reunião de pessoas. Ao justificar os vetos, alegou, entre outras razões, que a obrigatoriedade “incorre em possível violação de domicílio”.

Para Padilha, a atitude de Bolsonaro confirma uma postura genocida “de um presidente que acredita que a população tem que ser infectada o mais rápido possível”. No caso dos profissionais de saúde, acrescentou: “Além da postura genocida, é demonstra profundo desprezo ao esforço dos trabalhadores e trabalhadoras da saúde que estão se expondo nesse momento”.

“O veto de Bolsonaro à indenização aos profissionais de saúde incapacitados pela Covid-19 foi cruel”, afirma o líder da Minoria na Câmara dos Deputados, deputado  José Guimarães (PT-CE). “Mostra o desrespeito do presidente com quem está na linha de frente de combate ao vírus. Para Bolsonaro, é cada um por si e Deus por todos. Só não mexam com a família dele”, atacou Guimarães.

A bancada petista na Câmara prometer lutar para derrubar o veto presidencial. “A pergunta é: se fosse para os militares, a decisão seria a mesma?”, questiona a deputada  Professora Rosa Neide (PT-MT)."

https://pt.org.br/heroi-da-linha-de-frente-profissional-da-saude-e-desprezado-por-bolsonaro/

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