Nessa data - oito do oito - que marca mais de 100 mil mortes, continuam
expostos as crueldades e os genocídios praticados de Bolsonaro e sua turma.
Mas essas ações e essas omissões deles são de antigo conhecimento de
qualquer pessoa que se preocupa com melhores condições sociais e com a
existência de direito sociais, que dão concretude à vida digna para todas e
todos.
Crueldades!?
Sim, basta lembrar do veto ao projeto da lei que fixavam uma
indenização de R$50 mil reais a profissionais da saúde que ficarem permanentemente
incapacitadas(os), em razão do seu trabalho na pandemia. Ou o pagamento da
referida indenização à família de cada profissional, se ele ou ela veio a
falecer. Além desse veto, diversas outras situações podem ser citadas.
Genocídios!?
Sim, basta um questionamento pessoal de cada de nós sobre as
situações que levaram à morte de mais de 100 mil pessoas, já nessa manhã desse
2º sábado de agosto, às vésperas do Dia dos Pais-mãe e das Mães-pai.
Para compreender esses genocídios evidentes, basta verificar o
baixíssimo gasto dos dinheiros emergenciais para enfrentar o coronavírus. Essa
baixíssima “execução orçamentária” ou o pouco dinheiro que foi investido nos
serviços de saúde para enfrentamento do coronavírus.
Algo assim: de cada R$10 reais foram gastos apenas R$3. Mas os
banqueiros receberam “R$9 de cada R$10 reais”. Uma análise às aprovações dos
dinheiros e às utilizações deles, comprova ou, no mínimo, dá indicações de o
porquê das 100 mil mortes.
A seguir leia uma esclarecedora matéria publicada na página nacional
do PT sobre o veto aos R$50 mil reais.
"HERÓI DA LINHA DE FRENTE, PROFISSIONAL DA SAÚDE É DESPREZADO POR BOLSONARO
Presidente
vetou projeto de lei que estabelece compensação financeira de R$ 50 mil para
médicos, enfermeiros e técnicos incapacitados permanentemente por causa da
Covid-19 e para famílias de trabalhadores que morreram em decorrência da
doença.
Bancada petista na Câmara denuncia crueldade. “Na caneta do presidente Bolsonaro veio um tapa no rosto de cada trabalhador de saúde”, critica Alexandre Padilha (PT-SP), coautor do projeto com Reginaldo Lopes (PT-MG).
“O veto (ou
não concordar com a aprovação do projeto) mostra o desrespeito do presidente
com quem está na linha de frente de combate ao vírus. Para Bolsonaro, é cada um
por si e Deus por todos e todas. Só não mexam com a família dele”, diz José
Guimarães (PT-CE), líder da minoria.
Expostos diariamente à letalidade do coronavírus, trabalhadores da área de saúde que atuam na linha de frente precisam
enfrentar a pressão do risco de uma contaminação a todo momento enquanto lutam
para salvar vidas. Ignorando o sacrifício de auxiliares, técnicos de enfermagem
e de médicos no momento mais grave da crise
sanitária, o presidente Jair Bolsonaro
voltou a abrir o saco de maldades de seu governo para vetar Projeto de Lei
1826/2020, que estabelece compensação financeira de R$ 50 mil para
profissionais de saúde incapacitados permanentemente por causa do Covid-19.
Além de trabalhadores de saúde, o projeto de
autoria do deputado Reginaldo
Lopes (PT-MG) determina que a União também pague
a indenização a dependentes do profissional em caso de óbito. “Desde o
princípio, Bolsonaro negligenciou o combate à pandemia”, denuncia Lopes.
“Ele descumpriu recomendações de saúde e incitou
aglomerações, fez de tudo para atrapalhar a vida dos trabalhadores e
trabalhadoras que se dedicam a salvar vidas. Agora, veta o projeto que foi
aprovado para garantir indenização aos profissionais afetados diretamente pela
pandemia e as suas famílias em caso de morte”, acusa o deputado.
“Na caneta do presidente Bolsonaro hoje veio um
tapa no rosto de cada trabalhador de saúde”, critica o deputado Alexandre Padilha
(PT-SP), coautor do projeto. “Em nenhum momento, os argumentos do veto foram
apresentados durante a tramitação do projeto no Congresso Nacional,
o que é uma postura covarde”, argumenta.
Não é a primeira vez que Bolsonaro exibe sua
perversidade contra o povo brasileiro. Em julho, ele vetou dispositivos do
Projeto de Lei 1142/2020, da deputada federal Rosa Neide (PT-MT), que garantia
medidas emergenciais voltadas aos povos indígenas. Entre outros vetos, Bolsonaro
retirou a obrigação do acesso das aldeias à água potável e do fornecimento de
materiais de higiene, de limpeza e de desinfecção de superfícies em aldeias ou
comunidades indígenas.
Também no início do mês passado, ao sancionar lei
que estarrece uso de proteção facial no país, o presidente vetou a
obrigatoriedade do uso da máscara de em sedes de órgãos e entidades públicas e
em estabelecimentos comerciais, industriais, templos religiosos, instituições
de ensino e outros locais fechados em que haja reunião de pessoas. Ao
justificar os vetos, alegou, entre outras razões, que a obrigatoriedade
“incorre em possível violação de domicílio”.
Para Padilha, a atitude de Bolsonaro confirma uma
postura genocida “de um presidente que acredita que a população tem que ser
infectada o mais rápido possível”. No caso dos profissionais de saúde,
acrescentou: “Além da postura genocida, é demonstra profundo desprezo ao
esforço dos trabalhadores e trabalhadoras da saúde que estão se expondo nesse
momento”.
“O veto de Bolsonaro à indenização aos
profissionais de saúde incapacitados pela Covid-19 foi cruel”, afirma o líder
da Minoria na Câmara
dos Deputados, deputado José Guimarães
(PT-CE). “Mostra o desrespeito do presidente com quem está na linha de frente
de combate ao vírus. Para Bolsonaro, é cada um por si e Deus por todos. Só não
mexam com a família dele”, atacou Guimarães.
A bancada petista na Câmara prometer lutar para
derrubar o veto presidencial. “A pergunta é: se fosse para os militares, a
decisão seria a mesma?”, questiona a deputada Professora Rosa Neide
(PT-MT).
https://pt.org.br/heroi-da-linha-de-frente-profissional-da-saude-e-desprezado-por-bolsonaro/
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