Na eleição proporcional não há coligação,
conforme determinação da chamada Minirreforma Eleitoral de 2013.
Uma imensa dificuldade para a grande
maioria dos partidos que têm a fisiologia e-ou o “aluguel’ como prática
partidária, pois usam o interesse privado para “agradar” ou para “comprar
mesmo” consciências e votos, como ouvimos de um determinado pré-candidato, além
de filiações e de candidaturas.
Há muito já se fala sobre as coligações à
eleição majoritária, a para prefeito.
Até agora, temos 6 pré-candidaturas para
prefeito. Toinho Petrúcio, pelo Rede; Lula Curtinho, pelo MDB; Adeilton
Querino, pelo Republicano; Paulo Bomfim, pelo PT, Ismael Oliveira, pelo PMN, e
Zé Pacheco, pelo PP.
Em conversas privadas, os 6 partidos
informam que a “cabeça” da chapa já está escolhida, ficando o cargo de
vice-prefeito “em aberto”, em alguns casos até o famoso último minuto da
convenção ou até depois dele, como já dito.
No entanto, em 15 de agosto, já se comentava
que o PMN fará coligação majoritária com o MDB; que o Republicano fará aliança
com o PSC; e que o Rede terá chapa própria ou “pura”.
O PP está, publicamente, indefinido
quanto à candidatura de vice. Mas no privado, comentam-se 2 nomes, um familiar
do Prefeito ou outro indicado pela família Curtinho. Se essa hipótese se
confirmar a família Curtinho poderá terá situação paradoxal na eleição. Teria
uma candidatura a prefeito em uma chapa (MDB) e uma candidatura a vice, em
outra chapa. Mas se a candidatura à reeleição do prefeito Zé Pacheco for
impugnada pela candidatura do MDB, poderá haver 2 irmãos candidatos a prefeito.
Quem participar, verá qual será a situação. Outros dizem que o “montante” e
“aspectos privados” envolvidos são quem decidirão quem será o candidato a vice do
PP.
O MDB teria como candidato Lula Curtinho
e Vice-prefeito Maurício Tavares. Quanto a Mauricinho não há dúvida que será
candidato a vice ou a prefeito. A dúvida é a própria candidatura do Lula
Curtinho, pois a família estaria “dividida eleitoralmente”, segundo comentários
gerais, além do “montante” e dos “aspectos privados” envolvidos nas conversas
com PP.
Nessa situação, o PT deverá ir à
convenção com chapa própria, de gênero, segundo filiados e filiadas, ou mesmo
ficar fora do pleito, pois o seu arco de aliança, definido pelo Diretório
Nacional, exclui do campo de aliança deste Partido os partidos ou candidatos
bolsonaristas.
Segundo Paulo Bomfim, sobre aliança
eleitoral houve conversas apenas com o Rede e com a pessoa de Adeilton Querino,
mas não com o Republicano, em razão da natureza bolsonarista do referido
Partido.
No PT, “o conjunto de filiados e de
filiadas tem percepção clara sobre a impossibilidade de aliança”, arrematou o
Presidente petista. “Pretendemos ter candidatura sim. Mas para mudar as ações
políticas e não personalidades”, concluiu.
Segundo ele, o PT está elaborado um
programa participativo de governo, já tendo feito diversas reuniões para
debatê-lo com a militância e a sociedade em geral e mostrar que este Município
arrecada muito dinheiro, que se bem utilizado pela Prefeitura e pela Câmara,
pode melhorar - e muito - a qualidade de vida de cada são-sebastiãoense.
“Esse é o nosso projeto e vamos expô-lo à
nossa população durante a curta campanha eleitoral”, afirmou.
Os debates sobre o que o futuro prefeito
e a futura câmara farão na próxima gestão-legislatura serão, no entanto,
prejudicados em razão da Pandemia. Nessa situação, a situação levará muita
vantagem, pois nesse ano o município movimentará em torno de R$150 milhões,
considerando os dinheiros para o suposto enfrentamento da coronavírus, a
covid-19.
São Sebastião, 11 de junho de 2020 –
Texto atualizado em 15-08-2020
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