O POVO BRASILEIRO
E a continuação eleitoral dele faz a
“ficha cair” na consciência de todos e de todas nós. O golpe institucional – o
golpítiman – foi contra a maioria do povo brasileiro, como já era e é percebido
por milhões de nacionais e de estrangeiros.
No entanto, parte da imprensa grande brasileira e até muitos de seus próprios trabalhadores e trabalhadoras diziam – e ainda dizem – que o golpe foi contra Dilma Vana Rousseff e, posteriormente, contra o PT.
No entanto, parte da imprensa grande brasileira e até muitos de seus próprios trabalhadores e trabalhadoras diziam – e ainda dizem – que o golpe foi contra Dilma Vana Rousseff e, posteriormente, contra o PT.
E milhões de pessoas, sem fundamental
consciência político-funcional, acreditaram nesse conto. Nessa fábula. Nessa
manipulação. Nessa consolidação da mentira. E agora todos os trabalhadores e
todas as trabalhadoras – aqueles dois segmentos sociais que vivem, convivem e
sobrevivem de suor e de salário ou de suor e de pequeno lucro – sofrem
pesadamente.
Com sutis – porque aparentemente abstratos ou concretos mesmos – cortes de direitos sociais, que os governos do PT – Lula e Dilma – implementaram, sem que se possa negar.
Com sutis – porque aparentemente abstratos ou concretos mesmos – cortes de direitos sociais, que os governos do PT – Lula e Dilma – implementaram, sem que se possa negar.
São fundamentais direitos sociais: “a
educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer,
a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a
assistência aos desamparados, na forma desta Constituição”, diz o atual
artigo 6º da Constituição Nacional.
Sociais são os direitos que têm como
objetivo melhorar as condições de vida de cada pessoa ou família. Mas o
golpítiman continua a acabar com eles e fortemente traz a triste fome de volta.
Mas isso já era cantigado em prosa e em versos e muitíssima pouca gente poderá
dizer que não sabia disso.
A retirada dos direitos e a exclusão da maioria dos segmentos sociais das ações do Estado e do governo, deste e - o que é certeza – do futuro já são claras como o sol deste verão.
A retirada dos direitos e a exclusão da maioria dos segmentos sociais das ações do Estado e do governo, deste e - o que é certeza – do futuro já são claras como o sol deste verão.
Dentre todos os direitos, parece que a
cobiçança mais imediata é sobre a Previdência Social. Porque a população
previdenciária que tem direito a algum dos 13 tipos de benefícios recebeu
22,54% de todo o direito arrecadado em 2016.
Traduzindo esse percentual: em cada R$100,00 arrecadados de tributos, os 13 tipos de beneficiários previdenciários receberam R$22,54 (vinte dois reais e cinquenta e quatro centavos).
Traduzindo esse percentual: em cada R$100,00 arrecadados de tributos, os 13 tipos de beneficiários previdenciários receberam R$22,54 (vinte dois reais e cinquenta e quatro centavos).
Acabei de tomar dois goles de “Gogó da
Ema” – uma excelente cachaça daqui. Do povoado Tapera! Mas não me lembro se já
li ou ouvi que eles vão auditar as dívidas - externa e interna - para descobrir
para quem foram 43,94% dos trilhões arrecadados.
Também traduzindo esse outro omitido e silenciado percentual: de cada R$100,00 arrecadados, R$43,94 foram para os super-ricos, por intermédio dos chamados “serviços da dívida”, juros e amortizações.
Também traduzindo esse outro omitido e silenciado percentual: de cada R$100,00 arrecadados, R$43,94 foram para os super-ricos, por intermédio dos chamados “serviços da dívida”, juros e amortizações.
Também esses governos de super-ricos...
Sei não, viu?
Moral da história que gostaríamos que
fosse apenas uma estória: milhões de beneficiários de direitos previdenciários,
diretos (quem recebe algum dos tipos de benefício) e indiretos (quem recebe o
dinheiro, por vender algum tipo produto ou de serviço) perderam para os
pouquíssimos super-ricos 22,40% ou R$22,40, em cada R$100,00.
Por isso, muitos municípios "vive" dos dinheiros que o INSS paga todo fim-início de mês e o 13º benefício previdenciário garante a movimentação do comércio local e regional.
Por isso, muitos municípios "vive" dos dinheiros que o INSS paga todo fim-início de mês e o 13º benefício previdenciário garante a movimentação do comércio local e regional.
Mas o que é feito com os outros 23,52%
ou R$23,52 do restante dos gordos R$100,00?
Serviram para pagar todas as demais
despesas ou investimentos do País, como 0,07% para Direitos da Cidadania, 0,02%
para Saneamento, 0,77% para Agricultura, 0,04% para a Cultura, seguidos de 3,7%
para o sistema escolar e 3,9% para o sistema único de saúde; etc..
Finalmente, lá, no Século passado, em
1903, Manoel Bomfim, um sergipano, analisando o orçamento (o orçamento é a lei
que faz a divisão dos dinheiros) daquele ano encontrou percentuais e valores
bastantes semelhantes.
Mas... Por que também – cada um e cada
uma de nós - não fala disso?
Pode responder... Por favor!
Produção:
Fórum de Controle de Contas Públicas em Alagoas (Foccopa)
Redação:
Paulo Bomfim (Conselheiro Municipal de Controle Social em São Sebastião).Data: noite de 30-10-2018 (data em que o orçamento municipal foi enviado à Câmara, com “apenas” 45 dias de atraso).
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