Ficamos prá detrás de diversos países do mundo, apesar da Constituição
Nacional dizer que todos – assim, no masculino mesmo – são iguais perante a
lei. A norma que é a coluna vertebral do País esqueceu de dizer que somos
iguais ‘perante” a realidade dos fatos diários.
Essa desigualdade social também produz as invisibilidades política e eleitoral
das mulheres. Uma das invisibilidades é praticamente encoberta pela dimensão
política do dia a dia. Já a invisibilidade eleitoral é clara e visível por
todos e todas.
Por que a sutil diferença?
Porque no mundo da política a invisibilidade acontece na capacidade de
decidir no dia a dia, dentro de um amplo e complexo contexto de ideias e de
ideais. Já no estreito mundo eleitoral a invisibilidade pode ser contada e
traduzida em números de eleitas.
Números existentes em São Sebastião, Alagoas e no Brasil. Aqui, a maioria
do eleitorado é feminina. No entanto, de 13 parlamentares, apenas 3 são
mulheres. E mesmo assim não representam as lutas femininas e menos ainda as
feministas, de superação das desigualdades sociais.
Em Alagoas, o fato só não se repete porque é uma situação ampliada. Neste
pleito, das 27 vagas existentes e de muitas mulheres terem sido candidatas,
apenas 5 delas foram eleitas.
As 5 deputadas eleitas não representam, de fato, as lutas das mulheres e sequer as da própria sociedade, como se percebe quando se analisa a passada atuação de cada uma delas.
As 5 deputadas eleitas não representam, de fato, as lutas das mulheres e sequer as da própria sociedade, como se percebe quando se analisa a passada atuação de cada uma delas.
No Brasil, o fato – a invisibilidade - não se alterou substancialmente.
Poucas mulheres eleitas e, dentre elas, poucas representam as efetivas lutas
por emancipação e por autonomia de milhões de mulheres.
Com o encerramento da eleição e a publicação dos números oficiais pelo
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), surgem as curiosidades eleitorais para
alimentar as conversas ou o isso é "lenda eleitoral".
Como nas eleições anteriores, o PT passa a divulgar fatos eleitorais.
Neste 4º fato, falamos sobre as invisibilidades políticas e eleitorais
das mulheres
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