Como na região Nordeste, na sua 1ª viagem dessa 6ª
caravana, na sua 2ª viagem, na região Sudeste, Lula é “o cara” a despertar o
esperançar de cada um de nós, bem como a motivação para superação das diversas
malezas sociais brasileiras, dentre elas, a enorme e vergonhosa desigualdade
social.
Aqui, em São Sebastião, na região Agreste de
Alagoas, presenciamos algo triste. O prefeito Zé Pacheco mandou apagar as luzes
dos postes da entrada cidade pela AL-110, como o objetivo de a população não ir
ver o Lula passar, no trajeto da 6ª caravana, entre Penedo e Arapiraca.
De todas as pequenezas praticadas nessa terra da “Renda
de Bilro” por suas 5 gestões, essa, com certeza, foi a maior desatitude de
todas as demais realizadas.
No entanto, a população que ali esteve pôde constatar o
tamanho do absurdo. Inclusive, pessoas aliadas do Prefeito. Claro, a gestão nega
tudo, até de “pés juntos”, mas o pagão praticado até esse momento não foi
explicado.
Mas as baterias e as forças da resistência são
sempre recarregadas.
Quando a caravana fazia a sua passagem pelo Rio de
Janeiro, capital, em algum dos momentos a energia e a sinergia surgiram como as
luzes de cada dia e de cada luar.
Para se certificar dessa capacidade de resiliência,
leia o texto e ouça o vídeo a seguir e tire as suas próprias conclusões.
Por fim, obrigado, Márcia – a Tiburi – até porque
sempre leio você na Cult.
“Márcia
Tiburi a Lula: “Já te odiei tanto e hoje te amo tanto”. Veja aqui o vídeo
“Eu quero
prestar o meu apoio à candidatura do Lula à presidência, por perceber que essa
candidatura representa a esperança mais concreta, mais real e mais definitiva
neste momento em que experimentamos uma profunda dor política em relação ao
golpe”, disse.
No encerramento da Caravana, neste final de semana,
no Rio de Janeiro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ganhou uma
declaração de ódio e amor da artista plástica, professora de filosofia e
escritora Márcia Tiburi, além é claro, do apoio para a sua candidatura em 2018.
“Eu quero prestar o meu apoio à candidatura do Lula
à presidência, por perceber que essa candidatura representa a esperança mais
concreta, mais real e mais definitiva neste momento em que experimentamos uma
profunda dor política em relação ao golpe”, disse.
A seguir, ela faz uma declaração: “Lula, eu já te
odiei tanto, e agora eu te amo tanto”. Diante dos aplausos e sorrisos, ela
afirmou que “Lula é uma figura que levou o seu legado de classe para o processo
político. Ele consegue produzir na população brasileira, que ultrapassa a
vergonha do seu legado de classe, um profundo amor contra o ressentimento”.
Ao entrar na questão política propriamente dita,
Márcia Tiburi disse que foi filiada ao PSOL e que “com esse partido eu aprendi
que a gente precisa de um partido feminista. Me desfiliei do PSOL por não ver
nele essa potência, e fico namorando o PT e quem sabe lá a gente consiga fazer
do PT um partido feminista”.
Em seguida, ela se dirige diretamente a Lula e diz:
“Eu aprendi a reconhecer na dor a partir da qual você fala, a minha própria. E
também aprendi a reconhecer, na alegria com que você se expressa, a minha
própria. Nós precisamos ultrapassar esse estado pós-democrático, em que os
direitos básicos, fundamentais, os direitos trabalhistas têm sido aniquilados”.
No final, ela pede para Lula, quando se tornar
presidente novamente, não esquecer dos povos originários do Brasil, os povos
indígenas, da questão racial e não esquecer também das mulheres, “pois as
mulheres sofrem demais, as mulheres todas são trabalhadoras. A gente não pode
pensar hoje em feminismo que não seja trabalhista. Você nasce mulher e já está
condenada a ser trabalhadora e, o pior, escravizada”, encerrou.”
https://www.revistaforum.com.br/2017/12/11/marcia-tiburi-lula-ja-te-odiei-tanto-e-hoje-te-amo-tanto-veja-aqui-o-video/?utm_source=social_monitor&utm_medium=widget_vertical
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