Partido dos Trabalhadores

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sábado, 31 de maio de 2025

PED2025 - PROPOSTAS ELEITORAIS DAS 8 CHAPAS QUE CONCORREM ÀS ELEIÇÕES NACIONAIS

A Tese Eleitoral ou Proposta Eleitoral ou Manifesto Eleitoral é documento eleitoral interno, apresentado ao conjunto de quase 3 milhões de filiadas e de filiados, e à população brasileira, por cada grupo de filiados e de filiadas ao PT que concorre às eleições do PT.

O PED (Processo de Eleições Diretas) acontece em  6, 1º domingo, de julho próximo, data que será de Turno Único, de 1º Turno, em alguns municípios, já estando marcada também a data de 2º Turno, onde o mesmo precisar ocorrer.

Em âmbito nacional, são 8 chapas, nesse Alagoas são 3 e nesse Município São Sebastião são 2 chapas.

É muito importante a você, filiada ou filiado ao PT, bem como a quaisquer pessoas, conhecer o teor de cada uma das propostas, sejam elas nacionais, estaduais, distritais e municipais.

As candidaturas às presidências do PT também são várias. Nacionalmente, são 4 e nesse Estado são 3 e nesse Município são 2, Dimas Francisco e Ismael Damião.

Também é muito importante você, filiada ou filiados, bem como cada um ou uma de nós conhecer as propostas de cada candidatura à Presidência. 

As e os PeTistas são-sebastiãoenses para a Presidência Nacional voltarão na mesma candidatura: Edinho Silva, nº180

Nesse Estado, as e os PeTistas têm 3 candidaturas. 

Uma feminina, Dafne Orion, e 2 masculinas, Paulo Henrique e Ronaldo Medeiros. Isto quer dizer que 3 "campos" ou "tendências" disputam o PT neste Estado.

"MANIFESTO POR UM PARTIDO SOCIALISTA, POPULAR, E DE MASSAS

Nós, signatários desta carta, representantes de um conjunto de militantes sociais e partidários, lideranças e parlamentares preocupadas com o futuro do PT, decidimos construir um campo político comprometido com o avanço das lutas sociais e com o sucesso do governo do presidente Lula.

Entendemos que para isso é necessário contarmos com um partido forte e atuante, que seja capaz de renovar a esperança junto ao povo brasileiro, e para isso precisa repensar sua vida interna resinificando as suas instâncias organizativas, aprofundando a democracia interna e revigorando as suas relações com os movimentos sociais e com a nossa base social.

Temos a consciência de que o Processo de Eleições Internas - PED de 2025 - previsto para o dia 6 de julho em todo o Brasil, vai ocorrer numa conjuntura complexa, marcada por uma crise das democracias mundo afora e do sistema capitalista neoliberal apoiado na globalização e em uma economia cada vez menos produtiva.

Em consequência, existe uma ameaça dramática às conquistas sociais das trabalhadoras e dos trabalhadores, e do povo, no Brasil e no mundo.

A extrema direita, fortalecida pela ascensão do governo Trump, tenta se reposicionar no mundo, e o Brasil tem sido um dos principais alvos, sofrendo diferentes investidas visando inviabilizar o governo do presidente Lula, boicotando suas pautas progressistas no Congresso e estabelecendo uma disputa cultural e política na sociedade.

Aproveitando-se do paroquialismo parlamentar que, por impulsão do governo Bolsonaro quando depositou gordas fatias do Orçamento nos orçamentos secretos, a extrema-direita chantageia na apropriação de mais de R$ 50 bilhões de emendas por ano e ataca a pauta econômica progressista do governo, em que desponta o projeto de lei para a isenção do IR de quem ganha até R$ 5 mil mensais e cobrar este imposto de quem ganha acima de R$50 mil.

Procura também introduzir na sociedade e no Congresso a pauta despropositada da Anistia aos golpistas, ao mesmo tempo que se movimenta para impedir, de todas as formas, a continuidade do governo do presidente Lula. Mesmo com a derrota representada pela decisão unânime do STF, que transformou Bolsonaro e seus comparsas em réus em razão da tentativa de golpe contra a posse de Lula, as forças da direita procuram dar um passo à frente, buscando um sucessor para o líder que eles já consideram fora da disputa.

O início do julgamento no STF coincide com a retomada da iniciativa política do governo Lula, depois de meses sob ataque do mercado financeiro e do agronegócio, quando o dólar e a inflação pareciam sair do controle. A apresentação, pelo governo, da proposta de isenção do Imposto de Renda até 5 mil reais, que será financiada pelos mais ricos, e a criação do programa de crédito popular com o empréstimo consignado do trabalhador do setor privado, deu um novo alento ao governo Lula. E mostrou antes de tudo um rumo – o de que as políticas voltadas para a maioria do povo são fundamentais para o sucesso de nosso governo e de nossa estratégia de construção de uma sociedade democrática no País.

A presença da luta contra a desigualdade social, na lógica de quem ganhar mais tem que pagar mais, é um fator de disputa política essencial, que vai marcar a disputa no Congresso Nacional no próximo período. Um debate que interessa ao PT, da mesma forma que a defesa dos recursos para o financiamento de programas sociais do governo.

O debate sobre as fraudes envolvendo descontos de aposentados do INSS e a possibilidade de uma CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) demonstram a tentativa de retirar Bolsonaro e seus aliados da responsabilidade sobre os atos.

O desafio de reeleger Lula em 2026 exige que consigamos enfrentar problemas agudos da conjuntura atual, como defesa e expansão do SUS, impulsionando modalidades de atendimento críticas, como o Mais Médicos Especialidades, e a ampliação de programas como o Farmácia Popular, a expansão e o fortalecimento da educação pública, ainda precária em nosso país, e o aumento da produção e oferta de alimentos, hoje um problema grave em todo o mundo.

O governo não deve medir esforços para investir na agricultura familiar e de alimentos saudáveis, na constituição de estoques reguladores, no incentivo ao cooperativismo e na expansão da reforma agrária. Reafirmamos a jornada 6x1 como direito inegociável da classe trabalhadora e a centralidade das lutas de classe, gênero, raça e diversidade na construção de um projeto popular e emancipador.

Defendemos o Bolsa Família, o Cadastro Único e a assistência social como políticas estruturantes de cidadania, ameaçadas pelo neoliberalismo. A luta pela terra, o direito à moradia popular e a justiça climática devem orientar todas as políticas sociais, com fim do desmatamento, incentivo à agroecologia e transição energética justa.

Frente à reestruturação global do trabalho e à precarização promovida pela reforma trabalhista de Temer, é urgente garantir trabalho digno e protegido. Diante da escalada de guerras e disputas geopolíticas, a esquerda deve agir com estratégia anticapitalista.

Reafirmamos o direito à autodeterminação dos povos, nosso apoio a Revolução cubana e a luta do povo Palestino contra o genocídio perpetrado pelo sionismo. Para alcançar tais objetivos, é preciso que nosso Partido se fortaleça para além da atuação institucional de nossas bancadas e governos. Precisamos mais do que nunca retomar e aprofundar a organização de nossa base, utilizando diferentes ferramentas e espaços para a disputa cultural, de valores e de projeto, como as redes sociais, sem deixar de compreender seus limites e o papel que os algoritmos e as Big Tech cumprem nesta transição do capitalismo e junto à extrema direita mundial.

Precisamos fazer a disputa na opinião pública, melhorar a comunicação com nossos filiados e prepará-los junto com a nossa base social para a disputa neste universo digital. Mais importante ainda, o Partido tem que estar presente no dia a dia do povo como elemento de organização e incentivo e apoio às lutas sociais. É isso que nos dará a força necessária para derrotar a extrema-direita e os conservadores que a apoiam, reeleger Lula em 2026 e avançar na construção de uma sociedade verdadeiramente democrática em nosso país.

A organização do Partido deve servir à sua estratégia política. Não basta organizar eleitores, é necessário transformar nossa força eleitoral em força social, com formação crítica, militante e organizada nos movimentos e na sociedade.

A extrema-direita, mesmo enfraquecida pela exposição das misérias golpistas do bolsonarismo, ainda demonstra grande capacidade de mobilização. Precisamos de um partido capaz de organizar e enraizar sua militância nos territórios fortalecendo as organizações de base. O PED, como é feito hoje, é um ato individual. Devemos transformar o processo de construção das direções do PT em um grande processo formativo, capaz de formar militantes e dirigentes para o partido e para as lutas do povo brasileiro.

A vocação democrática e antineoliberal do PT e seu compromisso firme com os Direitos Humanos exige de nós a denúncia sistemática do sistema econômico excludente e opressor, que nega as diferenças e a diversidade e oferece como única opção à classe trabalhadora vender sua força de trabalho ou morrer de fome. Recuperar a energia partidária para a luta socialista é uma tarefa urgente do Partido dos Trabalhadores.

Estamos diante de um momento decisivo da luta política da classe trabalhadora brasileira e foi para superar momentos como esse que o nosso PT foi fundado.

Convidamos todos aqueles e aquelas que estão dispostos a semear o sonho de uma sociedade mais justa, fraterna, socialista e radicalmente democrática a cerrar fileiras na luta contra o fascismo e a extrema direita. Nosso partido precisa reafirmar compromissos fundantes, modernizar sua atuação sem perder sua identidade, garantindo que sua estratégia política continue voltada para a construção de uma sociedade mais justa e democrática. Isso significa manter a luta contra o neoliberalismo, cujas políticas aprofundam a desigualdade social e corroem os direitos trabalhistas, combatendo a ideologia do individualismo competitivo que transforma as relações humanas em uma lógica de mercado.

É fundamental questionarmos a falácia da meritocracia como critério exclusivo de ascensão social, substituindo-a por políticas públicas que promovam oportunidades coletivas e individuais, apoiadas na solidariedade entre as pessoas.

Junte-se a nós na reafirmação da grande tarefa histórica de construir um partido das trabalhadoras e dos trabalhadores, socialista, democrático, popular e de massas! 

Viva o Partido das Trabalhadoras e dos Trabalhadores!"

servir à sua estratégia política. Não basta organizar eleitores, é necessário transformar nossa força eleitoral em força social, com formação crítica, militante e organizada nos movimentos e na sociedade.

A extrema-direita, mesmo enfraquecida pela exposição das misérias golpistas do bolsonarismo, ainda demonstra grande capacidade de mobilização. Precisamos de um Partido capaz de organizar e enraizar sua militância nos territórios fortalecendo as organizações de base. O PED, como é feito hoje, é um ato individual. Devemos transformar o processo de construção das direções do PT em um grande processo formativo, capaz de formar militantes e dirigentes para o partido e para as lutas do povo brasileiro. A vocação democrática e antineoliberal do PT e seu compromisso firme com os Direitos Humanos exige de nós a denúncia sistemática do sistema econômico excludente e opressor, que nega as diferenças e a diversidade e oferece como única opção à classe trabalhadora vender sua força de trabalho ou morrer de fome. Recuperar a energia partidária para a luta socialista é uma tarefa urgente do Partido dos Trabalhadores.

Estamos diante de um momento decisivo da luta política da classe trabalhadora brasileira e foi para superar momentos como esse que o nosso PT foi fundado.

Convidamos todos aqueles e aquelas que estão dispostos a semear o sonho de uma sociedade mais justa, fraterna, socialista e radicalmente democrática a cerrar fileiras na luta contra o fascismo e a extrema direita. Nosso Partido precisa reafirmar compromissos fundantes, modernizar sua atuação sem perder sua identidade, garantindo que sua estratégia política continue voltada para a construção de uma sociedade mais justa e democrática.

Isso significa manter a luta contra o neoliberalismo, cujas políticas aprofundam a desigualdade social e corroem os direitos trabalhistas, combatendo a ideologia do individualismo competitivo que transforma as relações humanas em uma lógica de mercado.

É fundamental questionarmos a falácia da meritocracia como critério exclusivo de ascensão social, substituindo-a por políticas públicas que promovam oportunidades coletivas e individuais, apoiadas na solidariedade entre as pessoas.

Junte-se a nós na reafirmação da grande tarefa histórica de construir um partido das trabalhadoras e dos trabalhadores, socialista, democrático, popular e de massas!

Viva o Partido das Trabalhadoras e dos Trabalhadores!

https://pt.org.br/oito-chapas-nacionais-apresentam-suas-teses-para-o-ped-2025-que-ocorre-em-julho/

O texto será atualizado 


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