TÊM ALGO ESTRANHO
Gestão
de |
Montante |
Arrecadação |
Arapiraca |
6.646.847,91 |
1.066.996.104,29 |
São Sebastião |
4.419.002,64 |
187.078.303,62 |
Craíbas |
2.537.325,82 |
183.293.895,98 |
Igaci |
1.097.680,99 |
126.501.068,67 |
Girau do Ponciano |
4.999.577,98 |
300.944.384,67 |
Major Isidoro |
1.453.536,62 |
123.320.767,88 |
Limoeiro de Anadia |
2.910.004,25 |
165.858.531,72 |
Penedo |
17.205.088,70 |
318.461.479,91 |
Piranhas |
3.923.857,30 |
163.300.987,74 |
Coruripe |
6.422.604,54 |
393.279.525,68 |
Palmeira dos Índios |
25.957.094,22 |
351.352.174,46 |
Lagoa da Canoa |
2.327.081,98 |
142.389.137,06 |
São Miguel dos Campos |
2.814.883,99 |
317.541.100,02 |
Pilar |
7.501.970,87 |
351.485.762,42 |
Rio Largo |
18.231.587,29 |
384.590.384,19 |
Brasil |
2.879.241.783,04 |
4.483.657.519.633,49 |
Traipu |
5.472.379,79 |
142.065.953,93 |
Alagoas |
87.455.739,60 |
21.628.591.813,48 |
Porto Real do Colégio |
5.727.858,22 |
92.164.135,26 |
Pão de Açúcar |
3.374.327,12 |
162.964.961,61 |
Achou o quê?
Informa-se que não apresentaram
a DCA (Declaração de Contas Anual) ao Siconfi da Secretaria do Tesouro Nacional
as gestões dos municípios: São Sebastião, Major Isidoro, Feira Grande, São Brás
etc..
Conforme conversas com artistas de alguns
municípios, quando são analisados os montantes de cada arrecadação e de cada
gasto das administrações e até mesmo os valores não gastados, as estranhezas
aparecem claramente. Daí o porquê do escondimento da prestação de contas.
Mas, com o acesso às LOAs (Lei Orçamentária Anual) no TCE-AL (Tribunal de Contas do Estado de Alagoas), se consegue saber o montante a ser arrecadado, fixado por cada prefeito ou prefeita e por vereadores ou vereadoras, pela cada câmara.
Se sabe ainda o montante dos gastos fixados também pelo prefeit@ e por cada câmara municipal.
Os questionamentos, então, passam para as questões da qualidade e da real efetividade dos gastos municipais. Aqui, também, o acesso à prestação de contas anual de cada administração, via TCE-AL ou a STN (Secretaria do Tesouro Nacional) responde aos questionamentos e às diversas situações administrativas e legislativas.
De regra, as administrações municipais, dos mais diversos partidos, ressalte-se, e as presidências das câmaras não cumprem a legislação de transparência administrativa e até mesmo a LOM (Lei Orgânica Municipal).
Assim, a construção do orçamento municipal, de forma participativa, e a transparência dos gastos administrativos e de investimentos passam a ser perguntas urgentes e necessárias às pré ou mesmo às candidaturas às próximas eleições.
Enfim, o que as oposições eleitorais e até mesmo as oposições políticas têm a dizer sobre as políticas municipais culturais para os próximos 4 anos?
Alternativas às omissões de cada administração e
de cada câmara, que se tornam ilegalidades, que deveriam ser observadas pelo
TCE-AL, são as construções de OPPLP (Orçamento Participativo Livre e de
Iniciativa Popular), em forma de respectivas emendas legislativas ao pLOA
(projeto de Lei Orçamentária Anual), a partir da iniciativa de lideranças de
cada segmento social ou mesmo da população em geral.
Essa importante iniciativa popular tem o poder de melhorar as qualidades e as prioridades dos gastos municipais, a partir das necessidades que a população apresentar.
Depois, você, leitora ou leitor, pode analisar também se os valores dos gastos realmente foram realizados e se o montante informado como gasto está adequado à cada realidade municipal e se realmente beneficiou a comunidade e especialmente à classe artística, já que artistas informam que parecem “absurdos” e “fraudados”.
Assim, na tabela acima se pode verificar os gastos com a Cultura nos mencionados municípios. De logo, observa-se que todas as administrações realizaram altos gastos municipais em Cultura.
Ao contrário dos baixíssimos gastos em políticas municipais ambientais, conforme você pode constatar na matéria: “MEIO AMBIENTE E SEUS DINHEIROS EM MUNICÍPIOS”, que pode ser lida e impressa no seguinte endereço virtual: PARTIDO DOS TRABALHADORES E DAS TRABALHADORAS SÃO-SEBASTIÃOENSES: MEIO AMBIENTE E SEUS DINHEIROS EM MUNICÍPIOS (ptssal.blogspot.com) .
Como já dito naquela matéria, este Foccomal divulga os montantes da arrecadação, dos gastos ou dos investimentos municipais, com o objetivo de a população de cada município debater as questões municipais e concretizar a gestão democrática, fazendo um controle social popular de longo percurso.
Desde o diagnóstico municipal até a avaliação das qualidades e das prioridades dos gastos municipais, inclusive das prestações de contas, desde as de governo como as de gestão, de cada exercício.
Este Foccomal também estimula à população, especialmente as lideranças dos segmentos sociais, a realizarem o OPPLP (Orçamento Participativo Livre e de Iniciativa Popular), mediante emendas legislativas ao pLOA (projeto de Lei Orçamentária Anual).
Contatos – Imeio:ongdeolhoss@bol.com.br – Blogue: ptssal.blogspot.com
Redação: Paulo Bomfim – Integrante do Foccomal
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