COMBATENDO AS DESIGUADADES SOCIAIS.
Aos poucos a sociedade brasileira vai descobrindo que as leis que dão sustentáculos aos sistemas de tributação nacional e de orçamento público são construtoras das desigualdades sociais, por vários aspectos.
Quanto ao sistema orçamentário dos dos principais aspectos são o seu silenciamento, especialmente quanto à participação popular na sua construção ou o chamado orçamento (im)participativo, e que o mesmo é a lei que divide os dinheiros nos três níveis de governos brasileiros. Desses aspectos saem a injustiça orçamentária ou a justiça orçamentária.
Quanto ao sistema tributário propostas legislativas diversas já tramitam no Congresso Nacional. São propostas que mantém a atual situação, outras que até o pioram e outra que trabalha, sinaliza e dialoga com a construção da igualdade social e com o seu combate, em busca da justiça social.
Este Partido das Trabalhadora e dos Trabalhadores, juntamente com o partidos que fazem oposição ao atual governo da destruição nacional, propõe e opta pela real e verdadeira reforma tributária que implante o desenvolvimento social brasileiro.
A seguir você pode ler algo a respeito dessa reforma tributária que cause igualdade e assim efetive o desenvolvimento social neste País.
Mas ela depende de algo muito importante e também praticamente silenciado: a qualidade do seu voto e de quem você escolher em cada eleição, nos três níveis de governo e nos três níveis legislativos. "PT QUER
REFORMA TRIBUTÁRIA QUE PROMOVA JUSTIÇA SOCIAL
Proposta
do PT e demais partidos de oposição é deslocar o peso da carga tributária dos
pobres para os ricos. O Brasil é o campeão de desigualdade,
só perdendo para o Catar. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística, em 2018, 40% de toda a renda do País estava concentrada na mão dos
10% mais ricos, enquanto a metade da população sobrevivia com R$413, por mês.
O principal instrumento de perpetuação e
aprofundamento dessa desigualdade é o sistema tributário, que
despeja a maior parte do peso dos tributos nos ombros dos mais pobres,
concentrando a cobrança de impostos sobre os salários e o consumo e desonerando
generosamente o patrimônio dos mais ricos.
Quem ganha mais paga mais - É essa realidade que os senadores
do PT trabalham para mudar com a proposta da Reforma Tributária
Justa, Solidária e Sustentável.
O princípio que norteia o projeto é simples: Quem
ganha mais passa a pagar mais impostos para que quem ganha menos possa passar a
pagar menos. Além disso, desloca-se o peso da tributação que hoje recai sobre o
consumo, direcionando a cobrança para bens de luxo, herança e patrimônio.
Justiça social - “Precisamos de uma reforma que
faça justiça tributária e social”, avalia o Líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE),
para quem já passou da hora do Brasil ter um modelo de tributação que respeite
o que está escrito na Constituição,
que determina que a cobrança de impostos precisa respeitar princípios como a
capacidade contributiva de quem paga.
É o oposto do que pregam Jair Bolsonaro e seu
ministro Paulo Guedes, cuja
única proposta concreta na área da tributação foi a instituição da cobrança de
7,5% do seguro desemprego recebido pelos
trabalhadores, iniciativa já apelidada de “imposto sobre grandes pobrezas”.
Na contramão da Constituição - Dados oficiais mostram que a
média dos tributos sobre o patrimônio e renda nos países integrantes da
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é de quase
40%. No Brasil é de apenas 22,7%.
Com os tributos sobre o consumo, que afetam os mais
pobres, acontece o contrário: a média entre os países da OCDE é de 32,4%,
enquanto no Brasil esse percentual salta para quase 50%.
Carga regressiva - O princípio da capacidade
contributiva, previsto no parágrafo 1º do artigo 145 da Constituição Federal,
estabelece que nosso sistema tributário deve caminhar em busca de justiça
fiscal, visando diminuir as desigualdades. Na prática, porém, ainda estamos muito
distantes disso.
O modelo adotado no Brasil resulta no que se chama
de carga tributária regressiva, que não leva em consideração a capacidade
contributiva de quem paga. Um exemplo são os tributos sobre o consumo e
serviços — os impostos indiretos —cujo valor pago por cada contribuinte é
idêntico, independentemente de o pagador do tributo ser beneficiário do
bolsa-família ou um bilionário.
Construção conjunta - A proposta da Reforma Tributária
Justa, Solidária e Sustentável tramita como emenda substitutiva global à PEC
nº45/2019. Ela foi formulada conjuntamente pelas bancadas do PT, PSB, PDT, PSOL, PCdoB e REDE no
Senado e na Câmara, pela Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita
Federal do Brasil (Anfip) e pela Federação Nacional do Fisco Estadual e
Distrital (Fenafisco). A coordenação dos trabalhos foi do economista Eduardo
Fagnani, com a contribuição de diversos economistas e acadêmicos.
Sair da crise - O texto defendido pelo PT e pela
Oposição também prevê mudanças como a ampliação da cobrança de impostos dos
grandes poluidores, garantindo verbas públicas para incentivar práticas
agrícolas sustentáveis.
“É preciso retirar o Brasil da situação econômica
calamitosa, mas sem onerar os que ganham menos. O aumento da tributação sobre a
renda e o patrimônio dos mais ricos é a garantia de uma arrecadação forte para
a União, aliviando a carga tributária sobre os mais pobres”, explica o Líder do
Bloco PT-PROS no Senado, Paulo Rocha
(PT-PA).
Mexer com o poder - O Brasil se orgulha — com razão —
de ter criado o maior programa de transferência de renda do planeta, o Bolsa Família, legado
dos governos petistas. Na outra ponta, porém, há um sistema perverso, que faz
uma espécie de transferência negativa, livrando exatamente o topo da pirâmide —
os ricos e super-ricos — de contribuírem com impostos para o financiamento do
Estado, enquanto os mais vulneráveis arcam com esse peso.
Para aprovar a Reforma Tributária Justa, Solidária
e Sustentável, será preciso conscientização da sociedade e mobilização. “A
reforma tributária mexe, de fato, com a estrutura de poder, com os grandes”,
lembra o senador Paulo Paim (PT-RS). Não
é tão fácil mexer em um sistema que beneficia os muito ricos quanto foi alterar
as regras da Previdência, do salário mínimo e da
legislação trabalhista. “Os poderosos só mexem com os pequenos”.
Por PT no Senado - https://pt.org.br/pt-quer-reforma-tributaria-que-promova-justica-social/"
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