Que muito
ajudou a população empobrecida e especialmente às mulheres brasileiras.
Matéria do portal Rede Brasil Atual informa que a
médica e professora Nilcéa Freire faleceu, em razão de um câncer que a atingiu.
Nilcéa deixou um ótimo legado de sua existência a
favor as pessoas mais humildes, especialmente das mulheres e da população
empobrecida deste País.
A seguir, você pode ler a completa matéria: “Morre a líder feminista
Nilcéa Freire, ex-ministra e ex-reitora da UERJ
Durante
sua gestão à frente da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres do
governo Lula, foi discutida e implantada a Lei Maria da Penha. Como reitora da
Universidade do Estado do Rio de Janeiro, foi uma das responsáveis pela
implementação do primeiro sistema de cotas em universidades públicas
Publicado
por Redação RBA 29/12/2019 08:29
Compartilhar:
Reprodução
Youtube
São Paulo
– Morreu na noite deste sábado (28), aos 66 anos, a médica, professora, líder
feminista, ex-ministra e ex-reitora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
(UERJ) Nilcéa Freire. Ela vinha lutando contra um câncer.
Nilcéa
foi ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da
Presidência da República durante quase todos os dois mandatos do ex-presidente
Luiz Inácio Lula da silva, entre janeiro de 2004 e dezembro de 2010. Foi uma
das principais responsáveis pela realização da I Conferência Nacional de
Políticas para as Mulheres, com mais de 120 mil mulheres de todo o país.
Como
resultado da mobilização, foi elaborado o Plano Nacional de Políticas para as
Mulheres no final de 2004, que estabelecia 199 ações com objetivos
como garantir a igualdade no mundo do trabalho e cidadania, a educação
inclusiva e não sexista, assegurar o direito à saúde das mulheres, direitos
sexuais e direitos reprodutivos, e estabelecer medidas contra a violência
dirigida às mulheres.
Uma das
metas do plano foi implantada em 7 de agosto de 2006 com a aprovação da Lei Maria da Penha, feita com o intuito de coibir
e prevenir a violência doméstica contra as mulheres. Durante sua gestão, Nilcéa
lutou pela efetiva implementação das medidas previstas na lei, atuando pela
ampliação do serviço Disque-Denúncia Mulher e cobrando que delegacias e varas
especiais pudessem aplicar a nova legislação.
Nesse
sentido, em agosto de 2009, a ministra ingressou no STF com pedido de Ação
Declaratória de Constitucionalidade da Lei Maria da Penha, com o objetivo de
padronizar a sua aplicação em todo o território nacional. Em 2012, a Corte, por
votação unânime, declarou a constitucionalidade, propiciando uma interpretação
judicial uniforme dos dispositivos contidos na lei.
Sistema de cotas na UERJ
Nilcéa
foi também a primeira reitora da UERJ, eleita para exercer seu mandato entre
2000 a 2003, tornando-se a primeira mulher a ocupar o cargo em universidades
públicas do estado do Rio de Janeiro.
Em sua
gestão, foi responsável por liderar o processo de implantação do sistema de
cotas no vestibular para alunos negros e oriundos da rede de educação pública.
A UERJ foi a primeira instituição pública de ensino a implementar a medida no
Brasil.
Ela deixa
dois filhos e três netas.
https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2019/12/morre-a-lider-feminista-nilcea-freire-ex-ministra-e-ex-reitora-da-uerj/
Que muito
ajudou a população empobrecida e especialmente às mulheres brasileiras.
Matéria do portal Rede Brasil Atual informa que a
médica e professora Nilcéa Freire faleceu, em razão de um câncer que a atingiu.
Nilcéa deixou um ótimo legado de sua existência a
favor as pessoas mais humildes, especialmente das mulheres e da população
empobrecida deste País.
A seguir, você pode ler a completa matéria: “
Morre a líder feminista
Nilcéa Freire, ex-ministra e ex-reitora da UERJ
Durante
sua gestão à frente da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres do
governo Lula, foi discutida e implantada a Lei Maria da Penha. Como reitora da
Universidade do Estado do Rio de Janeiro, foi uma das responsáveis pela
implementação do primeiro sistema de cotas em universidades públicas
Publicado
por Redação RBA 29/12/2019 08:29
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Youtube
São Paulo
– Morreu na noite deste sábado (28), aos 66 anos, a médica, professora, líder
feminista, ex-ministra e ex-reitora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
(UERJ) Nilcéa Freire. Ela vinha lutando contra um câncer.
Nilcéa
foi ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da
Presidência da República durante quase todos os dois mandatos do ex-presidente
Luiz Inácio Lula da silva, entre janeiro de 2004 e dezembro de 2010. Foi uma
das principais responsáveis pela realização da I Conferência Nacional de
Políticas para as Mulheres, com mais de 120 mil mulheres de todo o país.
Como
resultado da mobilização, foi elaborado o Plano Nacional de Políticas para as
Mulheres no final de 2004, que estabelecia 199 ações com objetivos
como garantir a igualdade no mundo do trabalho e cidadania, a educação
inclusiva e não sexista, assegurar o direito à saúde das mulheres, direitos
sexuais e direitos reprodutivos, e estabelecer medidas contra a violência
dirigida às mulheres.
Uma das
metas do plano foi implantada em 7 de agosto de 2006 com a aprovação da Lei Maria da Penha, feita com o intuito de coibir
e prevenir a violência doméstica contra as mulheres. Durante sua gestão, Nilcéa
lutou pela efetiva implementação das medidas previstas na lei, atuando pela
ampliação do serviço Disque-Denúncia Mulher e cobrando que delegacias e varas
especiais pudessem aplicar a nova legislação.
Nesse
sentido, em agosto de 2009, a ministra ingressou no STF com pedido de Ação
Declaratória de Constitucionalidade da Lei Maria da Penha, com o objetivo de
padronizar a sua aplicação em todo o território nacional. Em 2012, a Corte, por
votação unânime, declarou a constitucionalidade, propiciando uma interpretação
judicial uniforme dos dispositivos contidos na lei.
Sistema de cotas na UERJ
Nilcéa
foi também a primeira reitora da UERJ, eleita para exercer seu mandato entre
2000 a 2003, tornando-se a primeira mulher a ocupar o cargo em universidades
públicas do estado do Rio de Janeiro.
Em sua
gestão, foi responsável por liderar o processo de implantação do sistema de
cotas no vestibular para alunos negros e oriundos da rede de educação pública.
A UERJ foi a primeira instituição pública de ensino a implementar a medida no
Brasil.
Ela deixa
dois filhos e três netas.
https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2019/12/morre-a-lider-feminista-nilcea-freire-ex-ministra-e-ex-reitora-da-uerj/
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