Considerando-se as sentenças judiciais de condenação à pena de morte
de Jesus Cristo, há 1.984 anos, em Jerusalém, na província romana Judéia,
no ano de 33, após o nascimento dele ou d. C. (depois de Cristo, como
se registra na História), Tiradentes, há 225 anos, em 21 de
abril de 1792, em Rio de Janeiro, Frei Caneca, há 192 anos, em Recife,
Pernambuco, e Francisco, há 141 anos, em Pilar, Alagoas, por intermédio da
rádio comunitária Salomé, o Partido das Trabalhadoras e dos Trabalhadores
realizou, no último 21 de abril, uma sexta-feira, o seu IX
Minisseminário Radiofônico, com o tema: "Pena de Morte!".
O Minisseminário Radiofônico começou com um dos participantes, Paulo Bomfim e apresentador do programa,
dizendo que não consegue entender como pessoas que se acham cristãs - e
até assim também são reconhecidas pela sociedade em geral - defendem e
propagam a punição judicial da condenação à pena de morte, se o
próprio Cristo foi condenado pelo povo a isso.
Enfatizou que, claramente, se percebe
que a pena de morte nunca foi e não é e tudo indica que não será solução alguma para os problemas
humanos, enquanto perdurarem as enormes desigualdades sociais e a acumulação de
riqueza, em razão da exploração da pessoa humana por outra pessoa humana,
gerando uns poucos muito ricos e bilhões muito pobres.
Também perguntou "por que as pessoas saúdam e festejam
Tiradentes, mas esquecem de Frei Caneca, mesmo no Nordeste, e,
principalmente, nós alagoanos e alagoanas, de Antônio, que também sofreram condenação judicial
de pena de morte?"
Monique Matias, eleita Secretária da Mulher, no
último Processo de Eleição Direta do PT (PED), focou a
condenação à morte do "sedicioso", "atrevido" e ajuntador
de "homens ricos e pobres", Jesus, conhecido pelo povo - ou
melhor, "pela plebe" - como "Cristo Nazareno". Ela leu
integralmente a sentença que condenou Jesus. Percebeu-se, como isso, que muitos
cristãos e muitas cristãs nunca tinham lido ou sequer ouvido a leitura
dessa histórica sentença de morte.
Segundo ela,
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