Partido dos Trabalhadores

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sábado, 25 de abril de 2015

PT201-OPERAÇÃO ZELOTES COMPLETA UM MÊS COM POUCO DESTAQUE NA MÍDIA



Valor movimentado em esquema que envolve o Carf ultrapassa desvios da Operação Lava Jato. Petistas criticam ausência de informações sobre o escândalo na imprensa
A Operação Zelotes completará um mês no próximo domingo (26). Deflagrada no dia 26 de março, a operação investiga, ao todo, 70 empresas, que supostamente pagavam propinas para manipular julgamentos de processos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
Instaurada pela Polícia Federal para investigar um dos maiores esquemas de sonegação fiscal da história do país, no entanto, compete com outros casos de corrupção pela atenção na mídia.
O prejuízo total computado até agora atinge a margem de R$ 6 bilhões. Os crimes, segundo estimativas, podem ter movimentado quase R$ 19 bilhões em débitos tributários não pagos aos cofres da União, se somados todos os processos sob investigação.
Mesmo com um valor três vezes maior que ao desviado no esquema de corrupção na Petrobras, denunciado pela Operação Lava Jato, pouca audiência é dada ao caso.
O deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que será nomeado na próxima quarta-feira (29) relator de uma subcomissão que irá acompanhar o caso na Câmara, critica a pouca atenção dada ao escândalo que envolve o Carf e grandes empresas do País.
“Um caso que tem o volume de dinheiro envolvido, que tem gravações, que tem provas, com fortes elementos, não tem recebido o mesmo tratamento de denúncias com volumes muito menores”, repudia.
Mais grave ainda, aponta o deputado, é o envolvimento de grandes escritórios de advocacia, importantes empresas e bancos e órgãos da administração pública, como o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, que deveria mediar o pagamento de dívidas tributárias com a Justiça.
“Não tenho nenhuma dúvida que essa sim é uma organização criminosa, que se utilizava da estrutura do estado para fraudar os cofres públicos”, afirma Pimenta.
Segundo ele, o mesmo descaso acontece com o caso HSBC-Swissleaks. “Não tem pequenos sonegadores e fraudadores, como não tem pequenas quantias de dinheiro transferidas para a Suíça”, compara.
Entre lobos – Para Pimenta, um verdadeiro jogo de interesses está por trás do silêncio da mídia. Outro motivo, segundo o deputado, seria “por não saberem onde pode chegar” e quem a investigação poderá atingir.
“Lobo não come lobo”, alfineta.
Para o parlamentar, essa é uma reação da elite brasileira, ligada a grupos de grande poder econômico, ao medo de serem finalmente investigados. “Isso só expõe a hipocrisia que tem nesse discurso contra a corrupção”, conclui.
Entre os denunciados estão a rede RBS, maior afiliada da Rede Globo, suspeita de pagar R$ 15 milhões ao Carf para esconder um débito de R$ 150 milhões, segundo denúncia do jornal “Estadão”.
Na lista de investigadas estão também grandes empresas como a Ford, Mitsubishi, BR Foods, Camargo Corrêa, Light, e os bancos Bradesco, Santander, Safra, BankBoston e Pactual.
Subcomissão – Paulo Pimenta diz que o grande “objetivo” da subcomissão na Câmara é dar maior visibilidade a Operação Zelotes.
Com o início dos trabalhos previsto para o final do mês, o primeiro convidado a prestar informações será o procurador da República Frederico Paiva, responsável pela Operação Zelotes.
Segundo Pimenta, os principais pontos a serem questionados serão sobre a estrutura para as investigações, se é ou não suficiente para desenvolver os trabalhos. Além disso, o grupo vai apurar qual o motivo de não ter sido realizada nenhuma prisão até o momento.
“Temos informações de pessoas que já se ofereceram para fazer acordo de delação premiada. Por que não houve prisões ainda?”, questiona.
O deputado Marcon (PT-RS) também cobrou punição dos envolvidos no esquema de fraude, em discurso na tribuna na semana passada.
“Até hoje não se vê ninguém preso. Quero repudiar, porque esses envolvidos têm que responder por aquilo que fizeram”, denunciou.
O petista aindacriticou o silêncio da mídia diante do escândalo. “Estamos observando a ausência total desse assunto em nossa mídia. Nossa pergunta é, por quê?”, questionou.

Por Flávia Umpierre, da Agência PT de Notícias
http://www.pt.org.br/operacao-zelotes-completa-um-mes-com-pouco-destaque-na-midia/

PT2015-JOSÉ AMÉRICO: O TROPEÇO DE SÉRGIO MORO



Insuflado pela mídia e mal orientado por procuradores e delegados federais, juiz federal comete deslize imperdoável
O episódio da prisão e subsequente soltura de Marice Corrêa de Lima, cunhada do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, é um importante alerta para sociedade brasileira. Na ânsia de levar ao limite o uso da restrição de liberdade como ferramenta de intimidação de suspeitos – logo, presumidamente inocentes –, o juiz Sérgio Moro cometeu, até aqui, o seu erro mais grave.
“Moro flerta com a arbitrariedade, mas não consegue perceber a gravidade do que faz”
Marice ficou cinco dias encarcerada, exposta à execração pública e jogada na fogueira da mídia porque, acostumado a não precisar mais balizar suas certezas, o juiz Moro decretou que as imagens de uma câmera de segurança do banco Itaú, em São Paulo, não deixavam “qualquer margem para a dúvida”: era Marice e pronto.
Marice é muito parecida com a irmã, Giselda Rosie de Lima, mulher de Vaccari, petista preso desde 15 de abril na carceragem da Superintendência da Polícia Federal do Paraná, em Curitiba. No inquérito, foi acusada de ter depositado dinheiro de propina da empreiteira OAS, investigada na Operação Lava Jato, na conta bancária de Giselda.
Em depoimento à Justiça Federal do Paraná, Marice negou ter sido ela a pessoa flagrada nas imagens do banco. A mulher do registro, insistiu, era a irmã. Giselda, por sua vez, também disse a Moro que era ela, a mulher, não a cunhada de Vaccari, que tinha ido ao banco fazer o depósito do dinheiro.
Antes de este imbróglio ser decido, no entanto, a família de Vaccari já havia sido enxovalhada pela mídia e pelos cães de guarda da oposição nas redes sociais. Centenas, talvez milhares, de perfis no Twitter e no Facebook replicaram como mantra as afirmações do Ministério Público Federal e de Sérgio Moro que acusavam Marice de “faltar com a verdade flagrantemente”.
Ao se utilizar da prisão de suspeitos como ferramenta de investigação, Moro flerta com a arbitrariedade e parece não perceber a gravidade do que faz, por duas razões.
Primeiro, pelo apoio incondicional e, não raras vezes, irresponsável da mídia à utilização da Lava Jato para perseguir politicamente o PT. Segundo, porque o juiz Moro tem sido obrigado a se meter na velha guerra de vaidades entre o Ministério Público Federal e a Polícia Federal quando se trata de ações espetaculares, sobretudo aquelas adotadas como campanha antipetista pela velha mídia nacional.
Em 15 de abril, portanto, no dia em que João Vaccari Neto foi preso, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu e obteve do ministro do Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, a suspensão de depoimentos de sete inquéritos. Motivo: a disputa de poder entre procuradores e policiais federais pelo protagonismo nas investigações sobre esquema de corrupção na Petrobras.
MP e PF, embora sejam obrigados a trabalhar em equipe, formam uma falsa irmandade. A cada passo da Lava Jato, Moro é obrigado a pisar em ovos para não melindrar procuradores e delegados e, ao mesmo tempo, se manter no noticiário como timoneiro de toda a operação.
Nesse sentido, o caso de Marice se tornou emblemático.
Apesar de a dúvida ser sempre pró réu, o Ministério Público Federal se manteve favorável à prisão da cunhada de Vaccari. Trata-se de uma inversão de valores cada vez mais perigosamente em sintonia com investigações que envolvam petistas, sob apupos da mídia e de ativistas do golpe, nas redes e nas ruas.
A Polícia Federal acabou dando uma saída menos vergonhosa a Moro. Os federais informaram ao juiz que a perícia das imagens só irão ficar prontas em uma semana. Diante disso, Moro, frente à alternativa de manter uma inocente em cana apenas para satisfazer a plateia, decidiu revogar a prisão imediatamente.
Que sirva de lição ao magistrado e àqueles que, no Poder Judiciário, têm poder e consciência para dar um basta nessa situação.

José Américo é deputado estadual pelo PT de São Paulo e secretário nacional de Comunicação do partido
http://www.pt.org.br/jose-americo-dias-o-tropeco-de-sergio-moro/

terça-feira, 21 de abril de 2015

PT2015-ESQUERDA POPULAR SOCIALISTA ENCERRA O SEU 1º CONGRESSO NACIONAL, APÓS DEBATER TEMAS QUE DEVEM APONTAR E PAUTAR O ATUAR DO PT



Encerram-se na tarde desta segunda-feira (20), em Aracaju, Sergipe, as atividades do 1º Congresso Nacional da EPS. Logo após o encerramento do Congresso Manoel José dos Santos (http://ptssal.blogspot.com.br/2015/04/pt2015-eps-1-congresso-nacional.html), as delegações iniciaram o retorno a seus estados de origem.
Estiveram presentes: delegações de 15 Estados-membros e do Distrito Federal. O DF e mais 12 estados compareceram com delegados e delegadas. 3 estados estivem presentes apenas como observadores.
No período de 18 a 20, 198 petistas e integrantes dessa corrente interna do PT (EPS) estiveram presentes, além de diversos movimentos sociais.
Foram debatidos diversas questões sociais, bem como questões internas ao próprio PT. Os diversos setoriais formularam debates sobre questões como GLBT, sindical, educação, cultura, mulheres, negros e negras, meio ambiente etc..
Foram eleitas as instâncias da corrente e a EPS-AL ficou representada na nacional por Élida Miranda, de Maceió, Neymar Oliveira, de Arapiraca, e Pel Almeida, de Taquarana.
A 2ª etapa do 5º Congresso Nacional do PT acontece em Salvador, Bahia, em junho próximo.

Redação: Paulo Bomfim – Integrante da EPS – PT-AL
Data:20-04-2015 (segunda-feira)
Horas: 21:50 horas.
Publicação:

PT2015-EPS-1º CONGRESSO NACIONAL DA ESQUERDA POPULAR SOCIALISTA ACONTECE EM ARACAJU E DELEGAÇÃO DE SÃO SEBASTIÃO SE FAZ PRESENTE



O 1º Congresso Nacional da EPS, uma das correntes internas do Partido dos Trabalhadores, acontece em Aracaju, Sergipe, desse sábado(18) até segunda-feira(20).
Delegações de vários Estados-membros e Distrito Federal estarão presentes, sendo as mesmas compostas por delegados e delegadas, e observadores e observadoras, que debaterão sobre vários temos concernentes às situações externas e internas ao PT.
A Esquerda Popular Socialista de Alagoas está presente nesse 1º Congresso da EPS com uma delegação de 12 militantes. De São Sebastião estão presentes: Dimas Francisco (delegado, eleito que foi no 1º Congresso Estadual da EPS, acontecido em Maceió, em 14 e 15 de março), Márcia Bomfim, Manoel Avelino, Paulo Henrique e Paulo Bomfim, observadores.
Já estão presentes também os deputados federais: João Daniel, por Sergipe e Valmir Assumpção, pela Bahia, como também Ângela Mendes, filha do seringueiro Chico Mendes, que veio com a delegação acreana.

Redação: Paulo Bomfim – Integrante da EPS – PT-AL
Data:18-04-2015
Horas: 19:10 horas.
Publicação:

PT2015-EPS-1º CONGRESSO NACIONAL HOMENAGEIA PETISTA PERNAMBUCANO MANOEL JOSÉ DOS SANTOS FALECIDO NO DOMINGO



Quando realizava o seu 1º Congresso Nacional, em Aracaju, Sergipe, nesse 19 (domingo) de abril, a Esquerda Popular Socialistas recebeu a notícia do falecimento de Manoel José dos Santos, trabalhador rural e petista pernambucano.
Em razão disso, foi proposto e aprovado por unanimidade dos cerca de 200 participantes presentes a denominar o 1º Congresso Nacional da Esquerda Popular Socialista de “Congresso Manoel José dos Santos”.
Manoel José era deputado estadual, em Pernambuco e faleceu vitimado por um câncer aos 63 de idade e de muitas lutas ligadas às questões agrárias, especialmente. Manoel José deixa a esposa e 4 filhos.
Manoel José era de família humilde, mas projetou-se nas lutas sociais em seu Estado. Ele foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores de Pernambuco e chegou a ser presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e o 1º secretário rural da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
O senador do PT de Pernambuco e líder do Governo Dilma no Senado, Humberto Costa, emitiu NOTA DE PESAR, lamentando a morte do companheiro petista. O PT de São Sebastião também apresenta as suas condolências à família de Manoel José dos Santos. A seguir leia a Nota de Pesar do senador Humberto Costa:
Foi com imensa tristeza que recebi a notícia da morte do deputado estadual Manoel Santos. Mané, como costumava chamar, além de um amigo e companheiro de lutas sempre foi um exemplo. Ao longo de sua trajetória política, não foram poucas as vezes que vi Mané colocar em risco a sua própria vida para defender os trabalhadores rurais.
Manoel era negro, agricultor e começou a trabalhar cedo no campo. Dedicou a sua vida a defender aqueles que como ele enfrentaram as dificuldades para viver da agricultura familiar no País. O deputado foi um dos fundadores da CUT e do PT no Estado e foi um dos primeiros representantes dos trabalhadores rurais a conseguir um mandato na Assembleia Legislativa de Pernambuco, onde sempre teve uma atuação de destaque, sabendo cobrar quando necessário, mas também negociar e defender aquilo que é importante.
Manoel deixará uma lacuna na política e uma grande saudade.


Redação: Paulo Bomfim – Integrante da EPS – PT-AL
Data:19-04-2015
Horas: 15:40 horas.
Publicação