As atividades da Campanha da Fraternidade estão sendo dificultadas ou até mesmo impedidas pela escuridão reinante, em muitos lugares.
As Via-Sacras estão sendo feitas na escuridão ou à luz de aparelhos de telefones celulares, em vários lugares aonde a meditação de cada Via-Sacra acontece.
Na quarta-feira, a Via-Sacra que foi realizada no bairro Peroba deparou-se com a escuridão que ali reina.
Como não havia luar, aquela Via-Sacra foi realizada com a iluminação de aparelhos celulares.
O interessante foi que as leituras ali feitas, denunciavam exatamente as injustiças sociais, em que a grande maioria deles tem como causadores os gestores e os legisladores municipais.
Mas os católicos participantes daquela Via-Sacra percebem alguma igualdade: a lâmpada defronte à casa da professora Nilda Porto está queimada e a leitura, mais uma vez, foi feita com a iluminação improvisada.
O mais interessante disso é que a professora Nilda Porto, ex-Secretária de Administração, é uma das fortes apoiadoras da gestão municipal.
"Caladamente", muita gente disse que a escuridão ali era mais uma vergonha. "Se deixam a Nilda no escuro, imagine com os outros", disse uma das senhoras participantes.
Interessante lembrar que o então prefeito Zé Pacheco e os vereadores daquela época, alguns inclusive reeleitos, diziam que a cobrança da Contribuição sobre o (des)Serviço de Iluninação Pública deveria ser feita exatamente para São Sebastião e Nossa Senhora da Penha não ficarem na escuridão.
Com a palavra, eles!
O bairro Peroba é assim carinhosamente chamado pelo povo, desde que passou a existir acerca de 30 anos ou José Tenório, como diz a Câmara Municipal, que recentemente mudou o nome daquele bairro sem fazer nenhuma consulta a moradores e moradoras.
A atitude de vereadores e de vereadora foi e é condenada pela população, que, resistindo ao desrespeito legislativo, não muda o nome do bairro.
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