Bolsonaro e aliadas e aliados estão tirando dinheiro da população e fazendo ela voltar ao empobrecimento. Ninguém, com crítica consciência social, tem dúvida disso.
Abaixo você lerá uma matéria
sobre ações da bancada do PT no Senado, apresentando uma alternativa ao teto de
gastos ou à chamada “Pec da Morte”. O apelido dela na sinaliza para que sentido
ela foi aprovada.
Mas, você, leitora ou eleitor
votou e vota em quem a aprovou?
Que pergunta chata!
“PT no Senado
apresenta alternativa ao Teto dos Gastos
Paralisia da máquina pública e
política dura de ajuste fiscal – perseguidos por Temer e Bolsonaro – só têm
trazido sofrimento à maioria da sociedade. “Na atual conjuntura, a retomada das
regras de gastos em 2021 é o principal obstáculo à recuperação da economia
brasileira”, explica o líder do PT no Senado, Rogério Carvalho. Ele apresentou
uma Proposta de Emenda Constitucional assinada por mais de 30 senadores. Segundo
o senador Rogério Carvalho, de sergipe: “A retomada do Teto de Gastos no
orçamento de 2021 precipitará a retirada de estímulos fiscais, agravando a
situação da economia“
Há alternativas para solucionar a paralisia na economia
brasileira, causada tanto pela má gestão do governo Jair Bolsonaro
quanto pelo congelamento dos investimentos, a partir da Emenda Constitucional
95, que estabeleceu o chamado Novo Regime Fiscal (“Teto dos Gastos”). As
proposições estão na PEC 36/2020 do Senado Federal, iniciativa do líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (SE), e de toda a bancada. O
documento conta com a assinatura de 31 senadores de vários partidos. A mudança
do Teto dos Gastos é um dos pontos do Plano de Reconstrução e Transformação do Brasil,
apresentado pelo PT na última segunda-feira, 21 de setembro.
A Proposta de Emenda Constitucional petista que
foi apresentada ao Senado cria para 2021 e 2022 investimentos mínimos em áreas
econômicas e sociais centrais à retomada da economia, fora da engessada Lei do
Teto dos Gastos Públicos. A PEC 36 propõe ainda a transição de regime fiscal em
2023, como novas regras de gastos plurianuais, de quatro em quatro anos,
estabelecendo metas distintas por setor, garantindo financiamento dos serviços
essenciais e investimentos e ao mesmo tempo apontando pra sustentabilidade
fiscal.
Assim, a PEC pretende preservar gastos com saúde e educação,
especialmente. “Na atual conjuntura, a retomada das regras de gasto em 2021 é o
principal obstáculo à recuperação da economia brasileira. Portanto, é urgente
rediscutir tais regras”, explica Rogério.
A conjuntura citada por Carvalho pode ser
traduzida em 12,8 milhões de pessoas desocupadas, 5,7 milhões de desalentados –
recorde da série histórica –, retração do PIB de 1,5% no 1º trimestre, consumo limitado por
desemprego,
dívida das famílias e elevado juro ao consumidor, ausência neste momento de
exportações que possam induzir crescimento e a pandemia
da Covid-19,
que foi mais um choque sobre uma economia que não havia recuperado o nível de
produção anterior à recessão 2015/2016.
“A retomada do Teto de Gastos no orçamento
de 2021 precipitará a retirada de estímulos fiscais, agravando a situação da
economia que, em julho de 2020, segundo a Pnad Covid19, registrava mais de 12 milhões de
pessoas desocupadas e 28 milhões fora da força de trabalho, que gostariam de
trabalhar, mas não buscaram trabalho”, alerta o senador.
Na
contramão do mundo
O Congresso Nacional aprovou, em 2016, o que
acabou tornando-se a Emenda Constitucional 95, que prevê que
despesas primárias não poderão crescer acima da inflação
por até vinte anos (2036). Em outros termos, caso haja crescimento real do PIB,
o teto determina uma redução da despesa como proporção da riqueza.
Não se trata apenas de um congelamento de
despesas, mas da redução do Estado e dos serviços públicos, independente do que
ocorrer com a arrecadação.
Portanto, o teto de gasto impacta as demais
despesas, especialmente as discricionárias, que incluem funcionamento da administração
pública e investimentos, e acaba por exigir limitação das despesas obrigatórias
como, por exemplo, o congelamento do salário mínimo ou até de reduções salariais e de
jornada, o que impactaria ainda mais serviços públicos.
Entre as áreas mais impactadas pela EC 95, está a
saúde. Não apenas em razão da pressão do teto sobre o conjunto das despesas,
mas do congelamento do valor mínimo obrigatório do setor nos patamares de 2017.
O Sistema Único de Saúde sofre um
subfinanciamento crônico, sendo o Brasil caso único no mundo de sistema
universal em que os gastos privados de saúde são superiores aos gastos
públicos. Os gastos públicos de saúde representam menos de 4% do PIB, enquanto
países como a Inglaterra gastam quase 8% do PIB no sistema público de saúde.
Vale lembrar que o próprio FMI recomenda
regras de gasto capazes de estabilizar a economia e viabilizar ações
anticíclicas. Portanto, o Brasil está na contramão do que dispõe a literatura
internacional, na medida em que as regras de gasto afetam o investimento
público e afetam a capacidade de recuperação da economia.
Do PT no Senado”
https://pt.org.br/pt-no-senado-apresenta-alternativa-ao-teto-dos-gastos/
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