Desde
sexta-feira e até hoje acontece, em Brasília, no Distrito Federal, na região
Centro Oeste brasileira, o 6º Congresso Nacional do Partido das Trabalhadoras e
dos trabalhadores.
O
Congresso Marisa Letícia Lula da Silva é uma homenagem do PT a ex-esposa de
Lula, que faleceu recentemente, tendo os seus órgãos doados pela família.
O
Congresso é composto por delegados e delegadas do PT dos 26 estados-membros e
do Distrito Federal. O Congresso será um momento de o PT rearticular suas
forças para efetivar lutas em prol do socialismo e combate à desigualdade
social.
Uma
das mudanças foi a eleição da 1ª presidenta PT nacional, como já havia feito
elegendo a 1ª presidenta do Brasil, Dilma Rousseff.
A
duas eleições já são creditadas ao fato do PT ter adotado a paridade de gênero
em sua composição. Assim, as direções partidárias são compostas pelo mesmo
número de homens e de mulheres.
Gleisi
Hoffmann foi eleita Presidenta, considerando-se toda a sua história de lutas em
prol dos direitos humanos e da igualdade social.
Abaixo,
você pode ler texto produzido pela Agência PT sobre a história da 1ª Presidenta
petista.
“Gleisi é
eleita a primeira mulher presidenta nacional do PT
Com
61,89% dos votos, a líder do PT no Senado, Gleisi Hoffmann, foi eleita a nova
presidenta do Partido dos Trabalhadores
O 6º Congresso
Nacional do PT entrou para a história do Partido dos Trabalhadores
ao eleger a primeira mulher presidenta nacional do PT, neste sábado (3).
A líder do PT no Senado, Gleisi Hoffmann
(PT-PR) foi eleita para a presidência do partido com 61,89% dos votos dos
delegados presentes à plenária final do “6º Congresso Nacional
do PT – Marisa Letícia Lula da Silva”. O senador Lindbergh Farias
foi votado por 38,11% dos delegados.
Gleisi presidirá o partido pelos próximos dois
anos, junto com a nova executiva do PT. “Mostramos para o Brasil que o PT tem
diversidade, que nós temos garra para enfrentar tudo que está aí e propor uma
coisa para o Brasil”.
Conheça a trajetória da nova presidenta
nacional do PT
Filiada ao PT desde 1989, Gleisi Hoffmann
iniciou sua trajetória militante no movimento estudantil. Foi dirigente da
União Metropolitana dos Estudantes
Secundaristas em Curitiba e da União Brasileira dos Estudantes
Secundaristas (UBES).
Gleisi é formada em Direito e tem especialização em
Gestão de Organizações Públicas e Administração Financeira. Foi secretária de
Estado no Mato Grosso do Sul e secretária de Gestão Pública no município de
Londrina (PR).
Também integrou, em 2002, a equipe de transição de
governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
ao lado da então ministra Dilma Rousseff.
No primeiro governo Lula, Gleisi assumiu a
Diretoria Financeira da Itaipu Binacional, onde implementou medidas de caráter
estruturante na empresa, como o conceito de gestão integrada de todos os
sistemas financeiros de Itaipu, a adoção do pregão eletrônico para aquisições,
valorizando a economicidade das tarifas.
Durante esse período, Gleisi contribuiu para o
desenvolvimento de vários projetos de cunho social, como a Casa Abrigo de Foz
do Iguaçu que acolhem mulheres vítimas de violência doméstica e seus
dependentes, o programa Saúde na
Fronteira e o setor de Responsabilidade Social da empresa.
Entre 2008 e 2009, presidiu o diretório estadual do
PT no Paraná e em 2010 foi eleita senadora pelo estado, alcançando a marca de
ser a primeira mulher eleita para o Senado no Paraná.
Como senadora, Gleisi sempre colocou os direitos das mulheres
entre suas prioridades legislativas.
Das matérias apresentadas por ela, estão a proposta
que viabiliza a aposentadoria das donas de casa, a reserva de 50% das vagas nos
parlamentos para as mulheres e a que assegura a abertura de processo contra
agressores de mulheres, sem necessidade que a vítima preste queixa.
Porém, o projeto mais comentado de Gleisi, aprovado
em 2013, é o que extinguiu o pagamento de 14º e 15º salários aos senadores e
deputados federais.
Ao longo de 2016, Gleisi presidiu a importante
Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. E em fevereiro de 2017 foi
eleita por unanimidade pela Bancada do PT para a função de líder dos senadores
da legenda na Casa. - Da Redação da Agência PT de Notícias”
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