Nesse 08
de março é comemorado o dia internacional da mulher, entretanto, pouco se sabe
a respeito desse movimento e o porquê desse mês ser dedicado à mulher. Será que
estamos tão politizados o suficiente para debatermos acerca de tal assunto?
Não é
preciso falar dos feminicídios ocorridos numa fábrica em 08 de março de 1937,
em Nova York para se notar o quão necessária é essa abordagem. Basta apenas
perceber a brutalidade com que se vem tratando a mulher na atualidade. Ano
passado a Presidenta Eleita Dilma Vana Rousseff
sofreu um grande golpe não apenas político, mas machista e irracional:
Uma mulher foi tirada à força de seu emprego e até hoje nada se provou de crime
contra ela. Percebe-se aí o quanto a força das elites patriarcais vem dominando
nossa história. Nos Estados Unidos da América, Hillary Diane Rodham Clinton foi
alvo de algo inexplicável e perdeu uma eleição praticamente definida. São fatos
como esses que devem deixar todos nós de olhos bem abertos.
Enquanto
nós – independente de gênero – não comprarmos essa briga, a situação só tende a
piorar. No último pleito eleitoral, a mulher brasileira serviu apenas para
preencher cotas de gêneros para carreiras eleitoreiras dos renomados (homens)
políticos, razão pela qual estão sendo (em seu mês) intimadas a depor nas
promotorias públicas, já que sequer puderam ter seu próprio voto. Será que dá
para entender agora o porquê do 08 de março?
Na
verdade, essa data é resultado de uma batalha sofrida há milênios por uma
classe que sempre esteve à margem da sociedade, da família, da lei ou mesmo do
jugo popular. É comum, por exemplo, dizer-se que “por trás de um grande homem
há sempre uma grande mulher” (sic). Será que quem ouve ou profere tal afirmação
consegue entender que há uma carga de preconceito com o intuito de inferiorizar
a mulher em relação a quem deve ter destaque?
Perceba
que essa é uma temática que trata de um problema enraizado em nosso meio
cultural e que depende muito da luta conjunta não só das mulheres, mas de todos
nós. Faz-se necessário, pois, que haja esse engajamento de todos para que as
mulheres consigam cada vez mais alargar seus passos rumo ao sucesso.
Jacinto
Lino
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