A matéria foi a
mais lida da imprensa escrita estrangeira e uma das mais acessadas nas redes
sociais.
Comentado o
fato, a deputada Érika Kokay do Distrito Federal disse: “não temos dúvidas de
que o Brasil já sente falta da Dilma” e como certeza as pessoas mais “pobres
sentem mais ainda” pergunte para quem recebe programas sociais e baixos
benefícios sociais”, arrematou.
A seguir você
pode ler a matéria em comento, publicada pelo portal Fórum:
“Dilma
é eleita “Mulher do Ano” pelo jornal britânico Financial Times
Ex-presidenta aparece na lista ao lado de
personalidades como a cantora Beyoncé, a ginasta olímpica Simone
Biles e a primeira-ministra britânica Theresa May
A ex-presidenta Dilma Rousseff, afastada do cargo
em agosto, foi escolhida como uma das mulheres do ano pelo jornal britânico
Financial Times. Ela aparece na lista ao lado de personalidades como a
primeira-ministra britânica Theresa May, a ginasta olímpica Simone Biles, a
cantora Beyoncé e a ex-candidata democrata à presidência dos Estados Unidos
Hillary Clinton.
Em uma longa entrevista concedida à publicação em
um hotel de Porto Alegre, Dilma ressaltou que uma autoridade mulher é
normalmente chamada de “dura”, enquanto um homem é considerado “forte”. Ela
criticou o atual governo brasileiro, que seria formado por “velhos brancos
ricos ou, pelo menos, daqueles que querem ser ricos”.
Em seu texto, o chefe da sucursal do FT (Financial
Time) no Brasil, Joe Leahy, considerou o processo de impeachment como um
julgamento político, resultado também da queda de popularidade da ex-presidenta
e das denúncias de corrupção envolvendo a estatal Petrobras.
Na avaliação do periódico, a petista se colocou
como campeã das minorias e dos pobres por meio de programas de assistência
social. “Eu acho que a oligarquia tradicional brasileira ficou chateada com
essa pequena (redistribuição da riqueza)”, disse Dilma. “Após séculos de
exclusão, este foi um esforço muito pequeno na inclusão. Não foi fantástico;
precisa ser muito mais do que o que fizemos”, continuou.
Em sua fala, ela classificou como “loucura” a
proposta de Michel Temer de congelar o crescimento dos gastos orçamentários por
vinte anos e chamou seu impeachment de golpe. Garantiu ainda que não pensa em
se candidatar a cargos eletivos, mas que se manterá ativa politicamente. O
perfil feito pelo jornal destacou a trajetória de Dilma como guerrilheira na
luta contra a ditadura militar e o legado deixado para as mulheres no país.
Leia a seguir (em inglês).
http://www.revistaforum.com.br/2016/12/08/dilma-e-eleita-mulher-do-ano-pelo-jornal-britanico-financial-times/
Nenhum comentário:
Postar um comentário