A Tese Eleitoral ou Proposta Eleitoral ou Manifesto Eleitoral é
documento eleitoral interno, apresentado ao conjunto de quase 3 milhões de filiadas
e de filiados, e à população brasileira, por cada grupo de filiados e de filiadas
ao PT que concorre às eleições do PT.
O PED (Processo de Eleições Diretas) acontece em 6, 1º
domingo, de julho próximo, data que será de Turno Único, de 1º Turno, em alguns
municípios, já estando marcada também a data de 2º Turno, onde o mesmo precisar
ocorrer.
Em
âmbito nacional, são 8 chapas, nesse Alagoas são 3 e nesse Município São Sebastião
são 2 chapas.
É muito importante a você, filiada ou filiado ao PT, bem como a
quaisquer pessoas, conhecer o teor de cada uma das propostas, sejam elas
nacionais, estaduais, distritais e municipais.
As candidaturas às presidências do PT também são várias.
Nacionalmente, são 4 e nesse Estado são 3 e nesse Município são 2, Dimas Francisco
e Ismael Damião.
Também é muito importante você, filiada ou filiados, bem como cada
um ou uma de nós conhecer as propostas de cada candidatura à Presidência.
As e os PeTistas são-sebastiãoenses para a Presidência Nacional voltarão na mesma candidatura: Edinho Silva, nº180
Nesse Estado, as e os PeTistas têm 3 candidaturas.
Uma feminina, Dafne Orion, e 2 masculinas, Paulo Henrique e Ronaldo Medeiros. Isto quer dizer que 3 "campos" ou "tendências" disputam o PT neste Estado.
"MANIFESTO
POR UM PARTIDO SOCIALISTA, POPULAR, E DE MASSAS
Nós, signatários desta carta,
representantes de um conjunto de militantes sociais e partidários, lideranças e
parlamentares preocupadas com o futuro do PT, decidimos construir um campo
político comprometido com o avanço das lutas sociais e com o sucesso do governo
do presidente Lula.
Entendemos que para isso é
necessário contarmos com um partido forte e atuante, que seja capaz de renovar
a esperança junto ao povo brasileiro, e para isso precisa repensar sua vida
interna resinificando as suas instâncias organizativas, aprofundando a
democracia interna e revigorando as suas relações com os movimentos sociais e
com a nossa base social.
Temos a consciência de que o Processo
de Eleições Internas - PED de 2025 - previsto para o dia 6 de julho em todo o
Brasil, vai ocorrer numa conjuntura complexa, marcada por uma crise das
democracias mundo afora e do sistema capitalista neoliberal apoiado na globalização
e em uma economia cada vez menos produtiva.
Em consequência, existe uma
ameaça dramática às conquistas sociais das trabalhadoras e dos trabalhadores, e
do povo, no Brasil e no mundo.
A extrema direita, fortalecida
pela ascensão do governo Trump, tenta se reposicionar no mundo, e o Brasil tem
sido um dos principais alvos, sofrendo diferentes investidas visando
inviabilizar o governo do presidente Lula, boicotando suas pautas progressistas
no Congresso e estabelecendo uma disputa cultural e política na sociedade.
Aproveitando-se do
paroquialismo parlamentar que, por impulsão do governo Bolsonaro quando
depositou gordas fatias do Orçamento nos orçamentos secretos, a extrema-direita
chantageia na apropriação de mais de R$ 50 bilhões de emendas por ano e ataca a
pauta econômica progressista do governo, em que desponta o projeto de lei para
a isenção do IR de quem ganha até R$ 5 mil mensais e cobrar este imposto de
quem ganha acima de R$50 mil.
Procura também introduzir na
sociedade e no Congresso a pauta despropositada da Anistia aos golpistas, ao
mesmo tempo que se movimenta para impedir, de todas as formas, a continuidade
do governo do presidente Lula. Mesmo com a derrota representada pela decisão
unânime do STF, que transformou Bolsonaro e seus comparsas em réus em razão da
tentativa de golpe contra a posse de Lula, as forças da direita procuram dar um
passo à frente, buscando um sucessor para o líder que eles já consideram fora
da disputa.
O início do julgamento no STF
coincide com a retomada da iniciativa política do governo Lula, depois de meses
sob ataque do mercado financeiro e do agronegócio, quando o dólar e a inflação
pareciam sair do controle. A apresentação, pelo governo, da proposta de isenção
do Imposto de Renda até 5 mil reais, que será financiada pelos mais ricos, e a
criação do programa de crédito popular com o empréstimo consignado do
trabalhador do setor privado, deu um novo alento ao governo Lula. E mostrou
antes de tudo um rumo – o de que as políticas voltadas para a maioria do povo
são fundamentais para o sucesso de nosso governo e de nossa estratégia de construção
de uma sociedade democrática no País.
A presença da luta contra a
desigualdade social, na lógica de quem ganhar mais tem que pagar mais, é um
fator de disputa política essencial, que vai marcar a disputa no Congresso
Nacional no próximo período. Um debate que interessa ao PT, da mesma forma que
a defesa dos recursos para o financiamento de programas sociais do governo.
O debate sobre as fraudes
envolvendo descontos de aposentados do INSS e a possibilidade de uma CPMI (Comissão
Parlamentar Mista de Inquérito) demonstram a tentativa de retirar Bolsonaro e
seus aliados da responsabilidade sobre os atos.
O desafio de reeleger Lula em
2026 exige que consigamos enfrentar problemas agudos da conjuntura atual, como defesa
e expansão do SUS, impulsionando modalidades de atendimento críticas, como o Mais
Médicos Especialidades, e a ampliação de programas como o Farmácia Popular, a
expansão e o fortalecimento da educação pública, ainda precária em nosso país,
e o aumento da produção e oferta de alimentos, hoje um problema grave em todo o
mundo.
O governo não deve medir
esforços para investir na agricultura familiar e de alimentos saudáveis, na
constituição de estoques reguladores, no incentivo ao cooperativismo e na
expansão da reforma agrária. Reafirmamos a jornada 6x1 como direito inegociável
da classe trabalhadora e a centralidade das lutas de classe, gênero, raça e
diversidade na construção de um projeto popular e emancipador.
Defendemos o Bolsa Família, o
Cadastro Único e a assistência social como políticas estruturantes de
cidadania, ameaçadas pelo neoliberalismo. A luta pela terra, o direito à moradia
popular e a justiça climática devem orientar todas as políticas sociais, com
fim do desmatamento, incentivo à agroecologia e transição energética justa.
Frente à reestruturação global
do trabalho e à precarização promovida pela reforma trabalhista de Temer, é
urgente garantir trabalho digno e protegido. Diante da escalada de guerras e
disputas geopolíticas, a esquerda deve agir com estratégia anticapitalista.
Reafirmamos o direito à autodeterminação
dos povos, nosso apoio a Revolução cubana e a luta do povo Palestino contra o
genocídio perpetrado pelo sionismo. Para alcançar tais objetivos, é preciso que
nosso Partido se fortaleça para além da atuação institucional de nossas
bancadas e governos. Precisamos mais do que nunca retomar e aprofundar a
organização de nossa base, utilizando diferentes ferramentas e espaços para a
disputa cultural, de valores e de projeto, como as redes sociais, sem deixar de
compreender seus limites e o papel que os algoritmos e as Big Tech cumprem
nesta transição do capitalismo e junto à extrema direita mundial.
Precisamos fazer a disputa na
opinião pública, melhorar a comunicação com nossos filiados e prepará-los junto
com a nossa base social para a disputa neste universo digital. Mais importante
ainda, o Partido tem que estar presente no dia a dia do povo como elemento de organização
e incentivo e apoio às lutas sociais. É isso que nos dará a força necessária
para derrotar a extrema-direita e os conservadores que a apoiam, reeleger Lula
em 2026 e avançar na construção de uma sociedade verdadeiramente democrática em
nosso país.
A organização do Partido deve servir
à sua estratégia política. Não basta organizar eleitores, é necessário transformar
nossa força eleitoral em força social, com formação crítica, militante e
organizada nos movimentos e na sociedade.
A extrema-direita, mesmo
enfraquecida pela exposição das misérias golpistas do bolsonarismo, ainda
demonstra grande capacidade de mobilização. Precisamos de um partido capaz de
organizar e enraizar sua militância nos territórios fortalecendo as organizações
de base. O PED, como é feito hoje, é um ato individual. Devemos transformar o
processo de construção das direções do PT em um grande processo formativo,
capaz de formar militantes e dirigentes para o partido e para as lutas do povo
brasileiro.
A vocação democrática e
antineoliberal do PT e seu compromisso firme com os Direitos Humanos exige de
nós a denúncia sistemática do sistema econômico excludente e opressor, que nega
as diferenças e a diversidade e oferece como única opção à classe trabalhadora vender
sua força de trabalho ou morrer de fome. Recuperar a energia partidária para a
luta socialista é uma tarefa urgente do Partido dos Trabalhadores.
Estamos diante de um momento
decisivo da luta política da classe trabalhadora brasileira e foi para superar
momentos como esse que o nosso PT foi fundado.
Convidamos todos aqueles e
aquelas que estão dispostos a semear o sonho de uma sociedade mais justa,
fraterna, socialista e radicalmente democrática a cerrar fileiras na luta
contra o fascismo e a extrema direita. Nosso partido precisa reafirmar
compromissos fundantes, modernizar sua atuação sem perder sua identidade,
garantindo que sua estratégia política continue voltada para a construção de
uma sociedade mais justa e democrática. Isso significa manter a luta contra o
neoliberalismo, cujas políticas aprofundam a desigualdade social e corroem os
direitos trabalhistas, combatendo a ideologia do individualismo competitivo que
transforma as relações humanas em uma lógica de mercado.
É fundamental questionarmos a
falácia da meritocracia como critério exclusivo de ascensão social,
substituindo-a por políticas públicas que promovam oportunidades coletivas e
individuais, apoiadas na solidariedade entre as pessoas.
Junte-se a nós na reafirmação
da grande tarefa histórica de construir um partido das trabalhadoras e dos
trabalhadores, socialista, democrático, popular e de massas!
Viva o Partido das
Trabalhadoras e dos Trabalhadores!"
servir à sua estratégia
política. Não basta organizar eleitores, é necessário transformar nossa força
eleitoral em força social, com formação crítica, militante e organizada nos
movimentos e na sociedade.
A extrema-direita, mesmo
enfraquecida pela exposição das misérias golpistas do bolsonarismo, ainda
demonstra grande capacidade de mobilização. Precisamos de um Partido capaz de
organizar e enraizar sua militância nos territórios fortalecendo as organizações
de base. O PED, como é feito hoje, é um ato individual. Devemos transformar o
processo de construção das direções do PT em um grande processo formativo,
capaz de formar militantes e dirigentes para o partido e para as lutas do povo
brasileiro. A vocação democrática e antineoliberal do PT e seu compromisso
firme com os Direitos Humanos exige de nós a denúncia sistemática do sistema
econômico excludente e opressor, que nega as diferenças e a diversidade e
oferece como única opção à classe trabalhadora vender sua força de trabalho ou
morrer de fome. Recuperar a energia partidária para a luta socialista é uma
tarefa urgente do Partido dos Trabalhadores.
Estamos diante de um momento
decisivo da luta política da classe trabalhadora brasileira e foi para superar
momentos como esse que o nosso PT foi fundado.
Convidamos todos aqueles e
aquelas que estão dispostos a semear o sonho de uma sociedade mais justa,
fraterna, socialista e radicalmente democrática a cerrar fileiras na luta
contra o fascismo e a extrema direita. Nosso Partido precisa reafirmar
compromissos fundantes, modernizar sua atuação sem perder sua identidade,
garantindo que sua estratégia política continue voltada para a construção de
uma sociedade mais justa e democrática.
Isso significa manter a luta
contra o neoliberalismo, cujas políticas aprofundam a desigualdade social e
corroem os direitos trabalhistas, combatendo a ideologia do individualismo
competitivo que transforma as relações humanas em uma lógica de mercado.
É fundamental questionarmos a
falácia da meritocracia como critério exclusivo de ascensão social,
substituindo-a por políticas públicas que promovam oportunidades coletivas e
individuais, apoiadas na solidariedade entre as pessoas.
Junte-se a nós na reafirmação
da grande tarefa histórica de construir um partido das trabalhadoras e dos
trabalhadores, socialista, democrático, popular e de massas!
Viva o Partido das
Trabalhadoras e dos Trabalhadores!
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