Muito baixo
Nessa RMA (Região Metropolitana do Agreste). Por quê? Fazer o quê? Como
sair dessa péssima situação?
O Foccomal (Fórum de Controle de Contas
Municipais) vem produzindo uma série de matérias que tratam de aspectos do
IMQEAL (Índice Municipal de Qualidade
Educacional de Alagaoas) de 2023 para 2024, divulgado por este Estado em
maio de 2023.
Uma 1ª matéria - https://ptssal.blogspot.com/2023/06/escolarizacao-imqeal-de-2023-para-2024.html - trata dos 4 municípios com os menores índices. Um deles compõe a RMA, Olho d’Água
Grande; outro é da RMM (Região Metropolitana de Maceió), Santa Luiza do Norte; outro
é da Região Norte ou “Mata Norte”, Jundiá; e outro da região Planalto do
Borborema, Chã Preta.
Um 1º detalhe, especialmente nesse ano pré-eleitoral, é que em todos os
mencionados municípios, há muito tempo, há uma fortíssima disputa eleitoral – e
não política, portanto – o que os fazem mudarem constantemente de gestão. Mas a
respectiva situação educosocioeconômica não é mudada pelas diferentes gestões
que tiveram ou têm.
Será por quê?
Um 2º aspecto é que ante a objetividade dos números, quase ninguém da oposição
ou da situação discorda ou tem uma explicação convincente para essa má
qualidade.
Apenas os
mencionam em certo sentimento, positivo ou negativo, que têm. Mas a depender do
interesse eleitoral – e não do político – que representam na disputa eleitoral.
A grande maioria deles ficou com índice abaixo de 0,5.
Esse triste “estado
dos fatos” atinge a todos os municípios, praticamente. Assim, sutilmente, as
classes político-eleitorais, mas também a própria sociedade, impedem ou não se fazem
os debates públicos sobre os porquês que tornam a população empobrecida e
sofrida.
Esses 2 aspectos
são produzidos por más gestões e por más legislaturas. Mas são tratados pelas
classes político-eleitorais e também pela própria população, diga-se, como se
fossem coisas “naturais” ou produzidas por alguma divindade na base do ‘sempre foi assim’ ou do como “Deus
quiser”.
O que a sociedade, como um
todo, as lideranças dos diversos segmentos sociais, as universidades e todas as
classes político-eleitorais têm feito para combater e sair dessa caótica situação
e desse sabido descaso?
Como este 2ºErma tem por finalidade levantar debates sobre as muitas questões de
municípios dessa região, importante fomentar e debater os baixos e os
continuados índices do IMQEAL dos 20 municípios que compõem essa RMA,
especificamente.
Motivos por que a tabela a
seguir informa os índices de todos os municípios dessa RMA, buscando algumas reflexões
e algumas proposições de participantes do 2ºErma.
Antes da tabela, refrise-se,
temos nessa RMA um município com menor índice entre todos os municípios e nenhum com índice igual a 0,5 ou maior.
Para piorar, há uma enorme
distância do índice maior de 2023: 0,8876, de União dos Zumbi dos Palmares.
E, mais, não menos
importante nas possíveis análises, nessa RMA vive, convive e sobrevive cerca de
um quinto da população alagoana.
Município
|
Índice
|
Arapiraca
|
0,4101
|
Belém
|
0,3751
|
Campo Grande
|
0,3847
|
Coité do Nóia
|
0,3516
|
Craíbas
|
0,4028
|
Estrela de Alagoas
|
0,3841
|
Feira Grande
|
0,3668
|
Girau do Ponciano
|
0,4484
|
Igaci
|
0,3629
|
Jaramataia
|
0,3494
|
Junqueiro
|
0,4385
|
Lagoa da Canoa
|
0,4629
|
Limoeiro de Anadia
|
0,4802
|
Olho d’Água Grande
|
0,2972
|
Palmeira dos Índios
|
0,4741
|
São Brás
|
0,3417
|
São Sebastião
|
0,4981
|
Tanque d’Arca
|
0,3089
|
Taquarana
|
0,4557
|
Traipu
|
0,3989
|
Por fim, a cada um ou uma de nós,
participantes desse 2ºErma, compete fazer o quê, mesmo?
Por último, respondendo a uma
pergunta: o índice foi criado em 1997 pela Lei Estadual nº5.981 e reregulamentada
pelo Decreto Estadual nº41.401.
>Produção:
Fórum de Controle de Contas Municipais em Alagoas (Foccomal) Contatos - Imeio: fcopal@bol.com.br - Blogue: fcopal.blogspot.com
Redação:
Paulo Bomfim – integrante do Foccomal
Fonte: DOEAL (Diário Oficial do Estado Alagoas)
Datas: 03 de julho (“
Dia de São Tomé”) de 2023