Partido dos Trabalhadores

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quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

DILMA E O SILÊNCIO DE PARTE DA IMPRENSA

 E ATÉ DE ALGUNS SEUS EMPREGADOS

Nesse dias de fim de anos, o presidente Bolsonaro voltou a agredir a ex-presidenta Dilma Vana Rousseff.

Moisés Mendes de o Jornalistas pela Democracia escreveu texto que

"O que Miriam Leitão não disse sobre Dilma Rousseff

"Miriam Leitão quis dizer que também ela resistiu à ditadura e aos extremistas de direita", segundo o jornalista Moisés Mendes. "Mas não diria que, muito antes de agosto de 2016, ajudou a criar as circunstâncias que trouxeram os extremistas de volta ao poder"

A jornalista Miriam Leitão fez uma concessão a Dilma Rousseff, com quem discorda de quase tudo. São discordâncias de fundo, não de superfície, porque envolvem questões fundamentais da política, da economia, das relações humanas e dos compromissos com a democracia e o povo.

Mas Miriam Leitão mostrou que concorda com Dilma em uma questão. A jornalista defendeu Dilma dos ataques de Bolsonaro, que debochou esta semana dos torturados pela ditadura.

O sujeito voltou a exigir provas de que Dilma sofreu torturas, como se as vítimas dos carniceiros a serviço dos generais recebessem fotos, recibos e declarações oficiais de que foram torturadas.

Miriam falou de Dilma nesta terça-feira, no programa Estúdio i, da Globo News, com a autoridade, segundo a apresentadora Cecília Flesch, de quem também sofreu torturas na ditadura.

Esse é o detalhe. A apresentadora enfatizou que Miriam “pode falar de cadeira” sobre torturas. E Miriam falou, legitimada pelo seu lugar de fala, sem dizer em momento algum que também havia sido presa e torturada.

Miriam passou pelo mesmo sofrimento. Ela não disse, mas foi como se tivesse dito: eu sei o que você passou, mas não preciso dizer que também passei.

Foi correta, não quis se apresentar como vítima. Mas faltou algo. Dilma só é atacada com frequência por Bolsonaro por suas posições e por suas ações políticas. Não por ideias abstratas e palpites, mas por suas ações.

Dilma incomoda Bolsonaro e a extrema direita pelo conjunto da obra, mas a isso Miriam Leitão não fez referência.

Elogiou Dilma genericamente e se referiu especificamente apenas ao fato de que seu governo criou a Lei do Acesso à informação, em nome da transparência no setor público.

Mas não falou nada sobre os programas sociais, sobre a ampliação do acesso à universidade pública, o ProUni, o Fies, sobre o Mais Médicos, o Minha Casa Minha Vida.

Nada sobre ações que incomodaram a direita e a extrema direita de Bolsonaro. Se Dilma fosse apenas uma ex-militante clandestina, talvez Bolsonaro e seus cúmplices não estivessem preocupados com ela.

Mas Dilma foi eleita e inventou de querer governar e desafiar o fascismo. Desafiou tanto que teve de ser golpeada pelos grupos que acabaram depois aliando-se a Bolsonaro, um golpista menor, porque medíocre, mas útil à consolidação da trama.

Essa Dilma passou longe do discurso humanista de Miriam Leitão, que qualquer democrata poderia e deveria fazer.

Miriam se solidarizou com a torturada que ela depois ajudou a derrubar, como integrante dos times de lavajatistas da grande imprensa encarregados da desconstrução de Lula, do PT e de Dilma.

Dizer que se solidariza com quem sofreu torturas é ser óbvio. Miriam Leitão demonstraria grandeza se dissesse que Dilma continua sendo torturada, agora por Bolsonaro, pelo que foi e pelo que continua sendo.

Miriam Leitão quis dizer que também ela resistiu à ditadura e aos extremistas de direita. Mas não diria que, muito antes de agosto de 2016, ajudou a criar as circunstâncias que trouxeram os extremistas de volta ao poder.

Também não disse que Dilma continua, na sua essência, sendo o que sempre foi e que esse é o preço a ser pago pela lealdade à sua própria história. Por isso eles torturam Dilma sem parar."

https://www.brasil247.com/blog/o-que-miriam-leitao-nao-disse-sobre-dilma-rousseff 

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

HISTÓRIA VIVA - ReLEIA! Algo Importante da Nossa História

O PT (Partido das Trabalhadoras e dos Trabalhadores), em São Sebastião, foi fundado em 16 de setembro de 1995, data que é feriado estadual, dedicado a emancipação político-administrativa alagoana.

Fundado, imediatamente o PT passou a editar o jornal LEIA! e apoiar as diversas lutas desenvolvidas neste Município. Elas foram e continuam a ser muitas, apesar da história oficial costumar não registrar os fatos, tentando dar a entender que "aqui nada acontece".

O jornal LEIA! tem muita história e importância. Mas, por fatores financeiros, não tem sido editado e distribuído à população, como antes era feito. A população da Terra das Rendas merece reler e saber dos acontecimentos de mais de duas décadas e fazer uma reflexão.

Muitas coisas aconteceram de lá até a presente data. Alguns fatos são atualíssimos, "parece que foram ontem", disse uma professora são-sebastiãoense, quando leu a edição do LEIA! do aparentemente distante março de 1997.

Então, essa História Viva, de março de 1997, tem muita importância e precisar ser lida e debatida. 

Faça isto!

A seguir leia o fac-símile da edição do LEIA!, de março da 1997, sendo que o original do mesmo está arquivado na biblioteca do PT são-sebastiãoense:






 


quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

SUBLEGENDA, SÃO SEBASTIÃO E CIRO-BOLSONARO TUDO A VER

 POR QUÊ?

Para as juventudes e até para quem não sabia, a sublegenda era um artifício eleitoral da ditadura civil-militar.

Legalizado por “Ato Complementar” em 1966 e por lei em 1968 para permitir a eleição de determinada candidatura. Ela, a sublegenda, permitia que um segmento político-eleitoral lançasse na prática 2 candidaturas. Uma “oficial (a verdadeira) e uma oficiosa (a ‘laranja’)”.

Então, lá no início da ‘legal’ sublegenda, a candidatura laranja tinha por objetivo “bater”, “denunciar”, ‘provocar” etc. a candidatura adversária, que tinha reais condições de derrotar a candidatura oficial.

A sublegenda teve fim oficial em 1986. Mas sua manipulada ou frauda prática continuou. Agora de forma informal.

domingo, 6 de dezembro de 2020

NOSSAS CONDOLÊNCIAS!

 Segundo notícias latino-americanas, morreu nessa madrugada o ex-presidente uruguaio, Tabaré Vázquez. Ele era líder da esquerda ou centro-esquerda ou social-democrata, a depender da visão de quem faz a análise, latino-americana e com a chamada frente amplas sempre lutou pela união do campos das esquerdas. No governo uruguaio, Vázquez, abriu caminha para a chegada ao poder de Pepe Mojica, da esquerda, uruguaia e latino-americana.

À família e ao povo uruguaio, as condolências do PT e do povo são-sebastiãoense